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Conhecer hábitos do mosquito Aedes pode contribuir com destruição de criadouros nas residências

População é aliada dos agentes de endemias no combate à proliferação de mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela

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Em sete a nove dias, a larva passa por quatro estágios até se tornar um mosquito adulto

 

Durante o período chuvoso, a formação de criadouros de água parada representa um desafio significativo para a saúde coletiva. Compreender os hábitos reprodutivos do Aedes aegypti, vetor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, torna-se crucial para que a população contribua ativamente com a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) na destruição desses focos.

Aedes aegypti tem um tamanho menor em relação aos mosquitos comuns, apresenta coloração preta com listras brancas no tronco, cabeça e pernas. Suas asas translúcidas geram um ruído praticamente inaudível ao ouvido humano. Enquanto o macho se alimenta exclusivamente de seiva vegetal, a exemplo de frutas, a fêmea necessita de sangue para amadurecer os ovos, depositados em paredes internas de objetos próximos a superfícies de água.

Com expectativa de vida média de 30 dias, a fêmea pode depositar entre 150 e 200 ovos, que podem ou não estarem infectados pela dengue, zika, chikungunya ou febre amarela. Os ovos são colocados acima da superfície da água, eclodindo em menos de 30 minutos após o contato com a chuva. Em sete a nove dias, a larva passa por quatro estágios até se tornar um mosquito adulto: ovo, larva, pupa e adulto.

Os ovos do mosquito são resistentes e sobrevivem por até 450 dias em um local seco, por isso, ao realizar a limpeza do quintal e das áreas internas da casa, os objetos precisam ser lavados. Caso contrário, quando esse local receber água, o ovo pode se desenvolver.

Os criadouros preferidos do Aedes aegypti incluem recipientes como latas, garrafas, pneus, calhas, caixas d’água, pratos sob vasos de plantas, aquários, bebedouros de animais e porta-escova de dente. Além disso, o mosquito pode explorar criadouros naturais como bromélias, bambus e buracos em árvores. Por isso, a atenção com todos os ambientes da casa precisa ser constante, limpando os possíveis lugares que as fêmeas do inseto possam colocar ovos, para assim romper o ciclo de reprodução.

Agentes

A Prefeitura de Palmas desempenha um papel crucial no combate ao mosquito. Os agentes de endemias da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) realizam visitas periódicas às residências, com a intenção de detectar e remover criadouros do mosquito, além de orientar os moradores quanto aos hábitos do vetor e como manter o ambiente seguro de infestação do Aedes.

Texto: Redação Semus

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