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Socorristas realizam Curso de Pilotagem Defensiva para atuarem nas motolâncias de Araguaína

Ao todo, 18 técnicos de enfermagem e enfermeiros do SAMU participam da qualificação que encerra amanhã, 10

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Profissionais do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Araguaína seguem participando do 3º Curso de Pilotagem Rápida, Defensiva e Ofensiva desde essa segunda-feira, 8, e vão até essa quarta-feira, 10. Em parceria com o 2º BPM (Segundo Batalhão da Polícia Militar), a capacitação aborda aulas práticas com manobras no asfalto, terra e em locais de difícil acesso para que a equipe atue nas motolâncias de forma rápida e segura.

“Esse aperfeiçoamento é muito importante em casos de urgência e emergência quando solicitarem a motolância. Nossos profissionais podem fazer o atendimento, socorrer rapidamente a vítima que está precisando, mas sem se machucarem antes de chegar no local”, afirmou o diretor administrativo do SAMU, Alberto Gomes.

No segundo dia de curso, nesta terça-feira, 9, a equipe aprendeu no Ginásio Poliesportivo Pedro Quaresma, com a pista molhada da chuva, técnicas de frenagem e desvio de obstáculos. A qualificação possui carga horária de 24 horas e teve início na última segunda-feira e segue até às 18 horas desta terça-feira, no Ginásio Poliesportivo Pedro Quaresma (Via Lago). As aulas práticas serão retomadas nesta quarta-feira, 10, das 7 às 12 horas e das 14 às 18 horas, com manobras defensivas e ostensiva na terra, prática conhecida como Off Road (fora da estrada). O local escolhido é uma estrada de difícil acesso no Setor Lago Sul.

Para repassar o conhecimento, participam três militares qualificados no CIRO (Curso de Intervenção Rápida e Ostensiva).  O sargento Célio Jovino é um deles e cita como uma das habilidades da qualificação o controle da motocicleta. “ Eles estão aprendendo técnicas de equilíbrio, frenagem e aceleração, que vão habilitar os profissionais a terem o maior controle da moto. E caso ocorra algum acidente, conseguirão minimizar os danos tanto do veículo quanto da saúde deles”.

Experiência dos profissionais
Dos 18 técnicos que participam, quatro vão passar atuar na motolância após a qualificação. O curso iniciou com uma base teórica, mas a maioria das aulas são práticas, são essas que despertam sensações em quem está chegando.  “Está sendo uma experiência nova e muito boa, a adrenalina vai lá em cima. Apesar de andar de moto na rua, aqui é totalmente diferente”, revelou o enfermeiro do SAMU, Jefferson Fernando.

Mesmo para quem já está na terceira experiência e há mais de quatro anos atendendo a população, o conhecimento é sempre bem-vindo. “Mais um aprendizado, aqui a gente consegue desenvolver habilidades que no dia a dia às vezes não conseguimos aprender, pois na hora da urgência não temos muito tempo para pensar, só queremos chegar até a vítima”, afirmou a técnica do SAMU Cristiane Garcia.

Segurança
Assim como no dia a dia, os profissionais se arriscam para atender a população chegando em locais de difíceis acessos e para aprender as técnicas não é diferente. Por isso, antes de iniciarem as manobras eles utilizam equipamentos de segurança como: capacete, tornozeleira, cotoveleira e também contam com o suporte de uma ambulância básica, para em casos de quedas e acidentes serem socorridos imediatamente.

Motolâncias
Desde junho de 2015, o SAMU de Araguaína conta com três motolâncias, que são as únicas a operar no Estado do Tocantins. O atendimento com as motos é o primeiro socorro no atendimento aos acidentes, dando mais agilidade aos serviços.

As motos têm como principal objetivo prestar um atendimento mais rápido e que não precise de uma ambulância no local. Elas também agilizam o atendimento abrindo o trânsito para que a ambulância possa passar e o socorro chegue mais rápido às vítimas, em casos de acidentes graves.


A equipe aprende em parceria com o 2º BPM (Segundo Batalhão da Polícia Militar) técnicas de equilíbrio, frenagem e aceleração


 “Aqui a gente consegue desenvolver habilidades que no dia a dia às vezes não conseguimos aprender, pois na hora da urgência não temos muito tempo para pensar, só queremos chegar até a vítima”, disse a técnica do SAMU

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