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Cidades

Questões sobre desigualdades na mobilidade urbana encerram último dia de discussões do programa

Diagnóstico do projeto irá subsidiar Plano de Mobilidade de Palmas já em andamento

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Secretário municipal de Segurança e Mobilidade, Agostinho Junior, durante abertura do último dia do ciclo de atividades do projeto AcessoCidades em Palmas

 

“Se somos uma das onze cidades com essa assessoria promovida pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Palmas não pode errar neste momento onde estamos construindo o nosso Plano de Mobilidade (PlanMob), por isso, as questões de desigualdades na mobilidade urbana voltadas à classe, raça e gênero, precisam ser consideradas nesta construção, para que ele seja mais acessível e inclusivo”, enfatizou o secretário municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, Agostinho Júnior, durante abertura do último dia do ciclo de palestras do projeto AcessoCidades, em Palmas, que acontece durante todo dia desta quarta-feira, 1º, no auditório do Senai.

 

Presidente da Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Palmas (ARP), Cristian Sendic Sudbrack

 

Nesta a manhã, reuniram gestores municipais, técnicos da prefeitura e atores chaves para o desenvolvimento do plano de mobilidade, quando na oportunidade a especialista em mobilidade urbana da FNP, Tainá Andreoli Bittencourt, apresentou o diagnóstico de mobilidade de Palmas e em seguida realizou uma dinâmica com os presentes, que apontaram problemas na mobilidade segundo suas percepções e vivências, que serão analisadas pelo projeto.

 

Técnicas contratada pela da Frente Nacional de Prefeitos Haydée Svab e Tainá Bittencourt (esquerda pra direita)

 

“O nosso objetivo é provocar, mostrar um pouco da realidade que a gente viu até agora, mas como vocês conhecem a cidade melhor do que ninguém, iremos propor uma dinâmica para colher mais impressões sobre quais são os problemas, especialmente segundo esses recortes de classe”, enfatizou Tainá.

 

O presidente da Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Palmas (ARP), Christian Sudbrack, também destacou a importância do diagnóstico. “Eu fiz parte da equipe entrevistada, com perguntas bastante pontual com relação à questão da igualdade racial e de gênero. A municipalidade de Palmas através da gestão da nossa prefeita vem se preocupando com essa tratativa. Nós não temos como ser mais inclusivos se não tivermos esse tipo de estudo”.

 

Já na parte da tarde, o mesmo grupo volta para mais discussões sobre o tema desigualdade de classe, gênero e raça na mobilidade e acessibilidade urbana, e uma dinâmica irá apontar as principais soluções aos problemas discutidos pela manhã. A ideia é analisar as percepções e vivências de mobilidade dos participantes e identificar as principais demandas da população em relação ao tema, para que o planejamento de políticas públicas de mobilidade sejam mais equitativas e sustentáveis.

 

Entenda

 

Palmas e mais 10 cidades foram escolhidas, dentre 120 cidades que participaram do projeto de forma on-line, para receber o ciclo de palestras presenciais e assessoria do AcessoCidades. Desde segunda-feira, 27, o ciclo de atividades desenvolvidas em Palmas discute temas como infraestrutura para ciclistas e pedestres, transporte público, segurança pública, iluminação, sinalização e melhorias como um todo para a mobilidade e acessibilidade urbana em Palmas. Os grupos entrevistados também apontaram a importância de uma mobilidade mais inclusiva, que considere as necessidades de pessoas com deficiência e idosos.

 

Os atores chaves entrevistados incluíram representantes de organizações da sociedade civil, líderes comunitários, especialistas em mobilidade urbana e representantes do poder público. E esse diagnóstico que está sendo elaborado pelo projeto, irá contribuir para o aperfeiçoamento do PlanMob já em desenvolvimento em Palmas.

 

Texto: Wédila Jácome/Secom

Edição: Deni Rocha/Secom

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