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Cidades

Prefeitura de Palmas oferece tratamento contínuo contra a hanseníase na Rede Municipal de Saúde

Na Capital, 487 pessoas acometidas pela doença são acompanhadas pelas equipes da Semus

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A Prefeitura de Palmas oferece atenção contínua no combate à hanseníase na Rede Municipal da Saúde. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o atendimento aos pacientes acometidos pela doença permanece como prioridade da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), que oferta acolhimento desde a Atenção Básica até a Média e Alta Complexidade. Atualmente, 487 pessoas acometidas pela doença são assistidas na Capital.

A Coordenação Técnica da Hanseníase da Semus atua na vigilância da enfermidade e apoia as 34 Unidades de Saúde da Família (USFs) da Capital, que são a porta de entrada para o diagnóstico inicial. Para fechar o diagnóstico, os pacientes passam por avaliações dermato-neurológicas, exames de contato com a doença, além de serviços de acuidade visual e acompanhamento odontológico. Além disso, os moradores da mesma residência do paciente passam por avaliação regularmente.

Para otimizar o trabalho, a coordenação também oferece às unidades a reorganização dos processos de trabalho, o aperfeiçoamento de protocolos de atendimento, qualificação das equipes, acolhimento dos profissionais de saúde, orientação e apoio à reabilitação dos pacientes e empoderamento profissional e acadêmico voltados para o cuidado da pessoa atingida pela hanseníase.

Notificações

Segundo a Semus, foram notificados 458 casos de hanseníase em Palmas em 2020. Já neste ano, até esta terça-feira, 10, a Semus confirmou 234 casos.

O coordenador técnico de Vigilância em Saúde da Semus, Pedro Paulo dos Santos, reforça a importância da população continuar procurando o serviço mesmo com a pandemia. “Além de possibilitar o diagnóstico precoce, que é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), oferta o tratamento e o acompanhamento integral aos usuários”, completa.

A doença

Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge principalmente a pele e os nervos (em especial os da face e extremidades, como braços e mãos; pernas e pés). Ela é causada por uma bactéria, chamada Mycobacterium leprae, descoberta em 1873.

Existem três tipos de hanseníase:

Indeterminada – forma mais benigna. Geralmente, encontra-se apenas uma mancha, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças;

Paucibacilar – forma também benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. Caracteriza-se por poucas manchas ou apenas uma, avermelhada, levemente elevada e com limites bem definidos. Há ausência de sensibilidade, dor, fraqueza e atrofia muscular;

Multibacilar – neste caso o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave. Há atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de nódulos na pele. Os órgãos internos também são acometidos pela doença.

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