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Política

Chef de cozinha do Tocantins, Ruth Almeida, recebe no Senado o diploma Bertha Lutz; indicação é da senadora Kátia Abreu

Indicação é da senadora Kátia Abreu. Prêmio reconhece pessoas que contribuíram para a defesa dos direitos da mulher

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Senadora Kátia Abreu ao lado da chef de cozinha Ruth Almeida

 


Por Ascom | Senadora Kátia Abreu

24/03/2022 – Publicado às 07:06

 

A chef de cozinha Ruth Almeida, 46 anos, maranhense de nascimento mas tocantinense de coração, recebe hoje uma das maiores honrarias do Senado Federal entregue a pessoas que tenham contribuído para a defesa dos direitos da mulher e para as questões do gênero no Brasil. Ruth foi indicada pela senadora Kátia Abreu (PP-TO) para o Diploma Bertha Luz, que completa 20 anos em 2022. A sessão acontece de forma semipresencial nesta quarta-feira (23), às 10h.

 

Ao indicar o nome de Ruth, Kátia Abreu ressaltou o excepcional trabalho que a Chef realiza como pesquisadora e consultora da culinária indígena e quilombola.

 

“A história de Ruth Almeida é notável: ex-quebradeira de coco, merendeira, doméstica e cuidadora de crianças, ela conquistou inúmeros prêmios na área de gastronomia, a exemplo do título de Melhor Chef de Cozinha do Brasil, o Prêmio Dolmã 2021, considerado o Oscar da gastronomia brasileira”, destacou a senadora.

Com um currículo tão extenso e vitorioso, ninguém imagina que a grande virada na história de Ruth começou aos 40 anos. Moradora de Palmas, ela conta que pedia a Deus uma mudança na sua vida, e que esse recomeço possibilitasse que ela ajudasse outras mulheres. Em meio a essa vontade veio a ideia das filhas para que Ruth, que já era uma cozinheira de mão cheia em casa, participasse de um reality show de Gastronomia. E foi ali, no meio das panelas, que ela começou a escrever a sua própria história. Pegou um avião pela primeira vez, saiu do seu estado pela primeira vez, e mostrou para o Brasil que competência e simplicidade podem levar longe.

 

“Eu não tinha ideia que o que eu fazia em casa, com amor, tinha o nome de comida afetiva. Hoje faço trabalho social com mulheres em situação de vulnerabilidade, e é isso que eu mostro para elas: dá para ir longe fazendo o que se ama. Escuto história de mulheres que participaram dos nossos cursos e através da gastronomia estão conseguindo pagar a faculdade de seus filhos. Isso não tem preço”, conta a chef de cozinha Ruth Almeida.

 

Ruth conta com alegria a transformação que começou a fazer a partir do momento que se permitiu ser o que era: mulher, mãe, avó e guerreira, sem nunca tirar o sorriso do rosto.

 

“Para mim foi uma libertação quando pude colocar meu turbante, passar um batom vermelho nos lábios e ser quem eu sou. Meu sorriso é minha marca registrada”, conta a chef de cozinha Ruth Almeida.

 

Na véspera de arrumar as malas para vir mais uma vez a Brasília ser reconhecida pelo seu trabalho voltado às mulheres, que também tem o sonho de conquistar a sua independência, Ruth lembra da primeira vez que pisou no Senado. Ela conta que viu, pelas portas fechadas em razão da pandemia, um cartaz do Prêmio Bertha Lutz. E, acredite ou não, lembra que na hora confidenciou com um amigo que a acompanhava “Ainda vou receber essa homenagem”. Hoje, 23 de março, ela vem realizar mais um sonho, de uma vida marcada por esperança, superação e muito coragem.

 

O nome do prêmio homenageia a bióloga Bertha Lutz (1894-1976), uma das figuras centrais do movimento sufragista brasileiro. A cientista da primeira metade do século 20 que empresta seu nome à premiação do Senado abraçou a luta pela emancipação das mulheres na academia, na política, na educação, na cultura e em outras áreas.

 

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