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Cidades

Roda de discussão debate temas setoriais do programa AcessoCidades

Oficinas com participação de representantes sociais e órgãos públicos serão realizadas nesta quarta, 1º, no auditório do Senai

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Debate coletivo discutiu temáticas com recorte de gênero e raça. Fotógrafo: Lia Mara/Secom Palmas

 

 

Prosseguindo com as ações do ciclo de atividades do programa AcessoCidades: locais mais acessíveis e conectados, foi realizada mais uma rodada de entrevista e discussão ao longo desta terça-feira, 28, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho. A iniciativa reuniu representantes de movimentos sociais e promoveu um debate coletivo com abordagens dos principais problemas apresentados. Nesta quarta, 1º, a partir das 9 horas, as ações seguem no auditório do Senai, com a realização de oficinas intersetoriais e participação de autoridades municipais.

 

Durante as discussões coletivas, foram colocados em pauta assuntos que buscam a promoção de igualdade nos eixos que integram o sistema de mobilidade. Na oportunidade, cada integrante apresentou sua visão de pensamento para a construção de um sistema viário mais inclusivo, com os recortes socioeconômicos de gênero e raça.

 

 

“O objetivo dos grupos temáticos é colher as percepções e vivências específicas coletivas e individuais dos representantes, como, por exemplo, as formas de locomoção em Palmas, se há relatos de discriminação e injúria racial ou assédio sexual no transporte público, as condiçoes de segurança para público LGBTQIA+, e registrar essas percepções”, explicou a especialista em Mobilidade Urbana da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Tainá Bitencourt, que está coordenando o diagnóstico na Capital.

 

Isabela Ferreira dos Santos representante do Coletivo Ajunta Preta, ressaltou que o espaço de discussão é propício para evidenciar os problemas que atingem a população, e uma oportunidade para propor soluções efetivas. “Nós, enquanto população negra, em geral, carecemos também de formas eficientes de acesso à cidade e a mobilidade urbana”, destacou.

 

Para Deise dos Anjos, pesquisadora do Núcleo de Estudo Afro Brasileiro e Indígenas do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), muitos estudantes desistem da graduação por conta dos problemas de mobilidade urbana da cidade que afetam, principalmente, os usuários do transporte coletivo. Ela ressaltou ainda que toda e qualquer política pública pode ser mudada em benefício da população.

 

Confira a programação das próximas etapas 

 

01/03  – Auditório do Senai

 

Manhã – 9 horas – Oficina intersetorial e participativa com autoridades municipais

 

Desigualdade de classe, raça e gênero na mobilidade e acessibilidade urbana de Palmas
Diagnóstico local e desafios identificados
Dinâmica para as discussões coletivas dos problemas, pontos críticos e prioridades na mobilidade urbana de Palmas
Compartilhamentos de discussões

 

Tarde – 14 horas

 

Benchmarking de boas práticas e planos de mobilidade com foco nas desigualdades de classe, raça e gênero
Dinâmica para discussões de idéias e ações para o Plano de Mobilidade de Palmas
Compartilhamento de discussões

 

02/03 – Impup – Prefeitura Municipal de Palmas, Anexo I, 2° andar

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