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Cidades

Profissionais da saúde recebem curso avançado de parada cardíaca

Capacitação tem validade de dois anos

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Pacientes com parada cardíaca necessitam de atendimento rápido e eficiente

 

Neste sábado e domingo,  26 e 27, cerca de 24 profissionais da saúde, dentre eles, médicos e enfermeiros residentes e preceptores da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), que fazem parte do Programa de residência de Saúde da Família e Comunidade da Fundação Escola de Saúde Pública e Palmas (Fesp), passam por um curso de suporte avançado de vida em cardiologia (ACLS) da American Heart Association (AHA). A capacitação tem validade de dois anos e é uma idealização da Fesp em parceria com a Afya Palmas (TO), onde está sendo ministrada a qualificação.

O objetivo do curso é frisar a importância da comunicação e da dinâmica de grupo, sistemas de atenção e cuidados imediatos e após a parada cardíaca, tanto de profissionais que já atuam nas áreas de urgência e emergência como aqueles que trabalham em unidades de saúde. O presidente da Fesp, André Pugliesi, destaca que a ideia é multiplicar os conhecimentos obtidos para os colegas de trabalho e assim ter maior eficiência no salvamento de vida daqueles que precisam desse suporte imediato.

Conforme o médico instrutor de ACLS da AHA, Thiago Timerman, o paciente com parada cardíaca perde de 7% a 10% da massa encefálica por minuto. Isso significa que quanto mais rápido iniciar a reanimação cardiopulmonar, maiores as chances de sobrevivência da pessoa. “Por isso que toda a equipe precisa trabalhar em conjunto e de forma eficiente, desde a identificação do problema, ao chamar a emergência, conferir pulsação até a reanimação”, completa.

O coordenador médico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, Osvaldo Neto, é um dos participantes do curso e destaca que isso facilitará o processo de trabalho para padronizar o atendimento dos pacientes com parada cardíaca. “A organização da equipe na condução desses casos é primordial para diminuir a taxa de mortalidade e é isso que vamos aprender melhor para replicar nas UPAs”, comentou.

A médica da família e da comunidade, Letícia Moura, atua em unidade de saúde e lá destaca que o trabalho principal é de prevenção de doenças que são fatores de risco para desenvolvimento de enfermidades cardiovasculares que podem levar à parada cardiorrespiratória como, por exemplo, pressão alta, sedentarismo, obesidade. “Mesmo nas unidades de saúde é possível ter o agravamento de um caso e o paciente precisar receber um suporte ali mesmo, então é importante também saber atuar nestes casos”, ressalta.

 

 

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