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Saúde de Palmas é parceira em evento de qualificação sobre hanseníase

Profissionais recebem treinamento com foco no diagnóstico da doença até sexta-feira, 15

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Médica dermatologista e especialista em Hansenologia, Juliana Diniz Oliveira do Valle, explica sobre tipos de classificação da hanseníase

 

Com foco no diagnóstico de pessoas com hanseníase e a importância da identificação dos sinais da doença, foi dado início na manhã desta segunda-feira, 11, e seguirá até sexta-feira, 15, a capacitação promovida pelo Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) e Secretaria Estadual da Saúde do Tocantins (SES-TO) para atendimento aos pacientes suspeitos ou com diagnóstico de hanseníase. A primeira parte do treinamento seguirá até o final desta segunda-feira, no Centro Universitário Católica do Tocantins (Unicatólica), em Palmas.

Neste primeiro dia, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas estão recebendo orientações teóricas com a médica dermatologista e especialista em Hansenologia, Juliana Diniz Oliveira do Valle. O conteúdo abrange o estudo sobre as formas clínicas da doença, o diagnóstico, as reações hansênicas, o tratamento, as complicações da  poliquimioterapia, quimioprofilaxia e teste rápido. “Não é fácil realizar diagnóstico de um paciente com hanseníase, pois muitas vezes apresenta sinais que a classificam como indeterminada. O profissional de saúde precisa pensar, olhar, testar e apalpar o paciente. É necessário examinar todo o corpo buscando sinais físicos da doença, pois isso faz toda a diferença no diagnóstico”, explica a médica.

A partir desta terça-feira, os médicos seguirão para o treinamento prático. Sob supervisão da especialista em Hansenologia, pacientes já agendados pela Semus e demais municípios participantes do treinamento, serão avaliados na Carreta da Hanseníase, do Ministério da Saúde, instalada no estacionamento do Núcleo de Assistência Henfil, localizado no Centro de Atenção Especializada Dr. Ewaldo Borges Resende.

Conforme a coordenadora técnica da Hanseníase e Tuberculose da Semus, Marli Pimentel, “a parte prática é essencial para que os profissionais de saúde tenham a vivência necessária e avaliem as mais diversas manifestações da doença, para que em futuros diagnósticos, consigam realizá-lo com mais segurança e agilidade”, considera.

Participaram da abertura da capacitação, o superintendente de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da Semus, Silvio Marcos Oliveira Lira, o presidente do Conselho Estadual da Saúde, Mário Benício dos Santos, a coordenadora do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) de Palmas, Joseane Araújo Franco, e a coordenadora estadual do Programa de Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Márcia Faria Silva.

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