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Política

Cerca de 40% dos eleitores tocantinenses estão concentrados nas cinco maiores cidades

O total de pessoas aptas a votarem, entre 16 e 20 anos, chega a 80,5 mil, ou 9% do total. Já os idosos, que têm 70 anos ou mais, representam 6,8% do total, com aproximadamente 68 mil eleitores

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Dos pouco mais de um milhão de eleitores tocantinenses aptos a votarem nestas eleições municipais, 411.655 mil estão concentrados nos cinco maiores colégios eleitorais do Estado, que são Palmas (180.524), Araguaína (105.288), Gurupi (54.303), Porto Nacional (40.319) e Paraíso (31.221), o que representa cerca de 40%. O menor número de eleitores está em Crixás (1.523), seguido de São Félix e Sucupira, ambos com 1.554.

 

Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram divulgados em sua página na internet. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), as mulheres representam mais da metade dos eleitores tocantinenses (50.08%), com 525.678 eleitoras aptas a votar. Já o eleitorado masculino soma 509.611, o que corresponde a 49,2% do total.

 

Para as eleições deste ano, ainda segundo o órgão regional, houve crescimento na quantidade de eleitores jovens. O total de pessoas aptas a votar entre 16 e 20 anos de idade chega a 80,5 mil, ou 9% do total. Já os idosos, que têm 70 anos ou mais, representam 6,8% do total, com aproximadamente 68 mil eleitores.

 

O TRE-TO informa que o estado possui 33 zonas eleitorais, sendo que as eleições municipais contarão com 875 locais de votação e 4.179 seções eleitorais nas 139 cidades tocantinenses.

Eleições e a pandemia

 

A pandemia do novo coronavírus vai provocar mudanças no ato de votar em 2020. Por isso, o TSE adotou uma série de medidas para aumentar a segurança de eleitores, mesários e juízes.

 

Os mesários usarão máscaras e face shields (escudos faciais), além do álcool em gel.  A identificação do eleitor não será feita por biometria, mas pelo documento. Além disso, há uma recomendação para que cada um leve sua própria caneta para fazer a assinatura.

 

As seções terão canetas disponíveis, mas desta forma é possível evitar contato com objeto tocado pelos demais. No caso das urnas, a higiene das mãos nos momentos pré e pós-voto é a saída encontrada.

 

Abstenção

 

Além de adiar a data de votação, que será em 15 de novembro, a crise da Covid-19 deve ter outro efeito sobre a eleição municipal: um aumento da abstenção. A tendência é que, em função do receio quanto aos riscos de infecção, mais eleitores deixem de comparecer às urnas, sobretudo os que fazem parte de grupos de risco.

 

Outro fator que deve ampliar a abstenção é o baixo engajamento nas eleições, uma vez que a campanha vai centrar nas mídias sociais e no horário gratuito de rádio e TV, que começa no dia 9 de outubro. Mas o tradicional corpo a corpo deve continuar de forma mais tímida. No interior, o contato direto com o eleitor é mais intenso.

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