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Projeto arquitetônico da mais nova feira coberta de Palmas é assinado pelo Impup

Arquiteto Eraldo Carvalho explica como projeto foi pensado para etapa recém-entregue e próximas a serem executadas

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Arquiteto Eraldo Carvalho explica como projeto foi pensado para etapa recém-entregue e próximas a serem executadas

 

A Feira da Promessa saiu do papel. O novo equipamento trouxe infraestrutura qualificada para comerciantes populares que não tinham ponto adequado e ocupavam calçadas e o canteiro central de avenida de tráfego intenso de veículos e pedestres, a Avenida Tocantins, na região sul da Capital. Para tornar realidade essa antiga demanda, a Prefeitura de Palmas investiu R$ 2,3 milhões em um equipamento novinho em folha a cerca de 700 metros.

Inaugurada no último dia 31 de agosto, sua primeira etapa compreende a entrega de 1.229 metros quadrados de área construída com capacidade para até 80 feirantes. O equipamento batizado de Feira Maria das Dôres Brito está sendo gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) mas, para sair do papel, foi o Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup) o responsável pela elaboração do projeto arquitetônico da mais nova feira coberta de Palmas.

O projeto arquitetônico norteia a execução da obra, apresenta espaços e acabamentos que vão trazer mais conforto para o usuário. O arquiteto Eraldo Luis Lopes Carvalho é o autor do projeto. Ele tem expertise com projetos semelhantes, como o projeto de padronização de feiras populares, reforma e ampliação da Feira da 304 Sul de Palmas.

 

Elaboração

Carvalho explica que o projeto definiu a distribuição do espaço para um comércio abrigado das intempéries naturais, como sol e chuva, bem como infraestrutura adequada para a comercialização de alimentos, conforme normas da Vigilância Sanitária (Visa). O pé direito alto de 8,50 metros é outro ponto positivo para o conforto térmico dos frequentadores, pois otimiza a ventilação do ambiente.

Além disso, a feira oferece acesso a relógio medidor de água tratada e de energia elétrica individualizada, para evitar ligações clandestinas e desperdícios, e ligação com rede de esgotos. “Em outras regiões, as feiras livres são montadas em uma rua fechada no dia de seu funcionamento. Essa ideia de feira coberta com praça de alimentação é da nossa região. Oferece muito mais conforto térmico e segurança alimentar ao cliente e ao comerciante”.

 

Espaços planejados

Para o setor hortifruti foi escolhido piso de cimento queimado por ser de fácil limpeza; boxes móveis com dimensionamento padronizado e modular para exposição das hortaliças e outros produtos. “Deste modo se tem uma planta mais livre para instalação dos feirantes, facilitando ajustes futuros”, acrescenta o arquiteto.

Para a peixaria, ele explica que seus boxes atendem a padrões exigidos pela Vigilância Sanitária. “Acabou aquela venda em isopor. Toda peixaria tem revestimento cerâmico para facilitar a higienização, espaço para balcão frigorífico para manipulação e exposição do pescado e, ao fundo, um espaço para câmara fria”, explicou o arquiteto. Para mais segurança alimentar, segundo Carvalho, outro detalhe importante no projeto dos quatro boxes é a entrada de serviço exclusiva para reposição de mercadoria, isolada da área de circulação dos clientes.

O projeto do equipamento planejado para comércio popular também previu banheiros e bloco administrativo e atendeu a requisitos importantes de acessibilidade, incluindo vagas para estacionamento, sistema de combate a incêndio, caixa d’água e para-raios.

Leia também:  Impup emprega equipe multidisciplinar em projetos voltados à qualificação de políticas públicas

 

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