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Cidades

Preocupação com meio ambiente marca audiência pública do Orçamento Participativo em Taquaruçu

Líderes comunitários e ativistas defenderam ações de preservação das nascentes, combate às queimadas, regularização fundiária e incentivos à cultura e ao turismo

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Quarta audiência pública do Orçamento Participativo ocorreu na Escola Municipal Crispim Pereira

Autor: Redação Secom

Mesmo com a chuva, moradores do distrito de Taquaruçu e região compareceram na última audiência pública do Orçamento Participativo da Prefeitura de Palmas, realizado na manhã deste sábado, 12, na Escola Municipal Crispim Pereira de Alencar. Os participantes, que moram ao pé das serras, cercados por cachoeiras e pelo Cerrado, demonstraram grande preocupação com o meio ambiente, cobrando ações de proteção às nascentes, combates às queimadas e ao desmatamento, regularização fundiária e o investimento no turismo com foco na cultura, meio ambiente, gastronomia e festas religiosas.

A secretária municipal de Planejamento e Desenvolvimento Humano (Seplad), Mila Jaber, destacou que a audiência pública é um instrumento da gestão para ouvir a população e garantir investimentos em ações, serviços e políticas para onde o cidadão está e demanda. “A gestão da prefeita Cinthia Ribeira está criando uma cultura de abrir espaços de debate, diálogo e transparência. São políticas públicas pensadas em conjunto com a população.”

Equipe da Seplad reunida para o registro do fechamento das audiências públicas do Orçamento Participativo

“Espaços como esses são muito importantes e acredito que deveriam ocorrer mensalmente. E mais importante do que fazer novas obras, é revitalizar as existentes e garantir seu uso de forma correta”, disse a professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e artista Daniela Rosante Gomes. Ela também reivindicou investimentos públicos no combate às queimadas descontroladas, reciclagem com geração de renda e educação ambiental.

Professora Daniela defendeu ações de proteção das nascentes e combate às queimadas

O morador e artista Wertemberg Nunes, da Aldeia Taboka Grande, parabenizou a realização do Orçamento Participativo destacando como uma nova cultura de transparência. Ele também lamentou que a participação da população tenha sido pequena. “Definimos muitas prioridades para o próximo ano em áreas fundamentais. Agora não podemos voltar para casa e só esperar. Temos que participar da gestão pública, dos conselhos, associações e eventos da prefeitura para cobrar e garantir a execução.”

Secretária Mila destacou a importância de constuir políticas públicas pensandas junto com a população

O cidadão Welcton Rodrigues de Oliveira alertou que é urgente o investimento em saneamento em Taquaruçu, que não possui esgoto. Ele também cobrou a revisão das legislações que tratam do código de postura e do uso do solo, a regularização fundiária e a inclusão das festas religiosas no calendário cultural da Capital. Moradora de Buritirana, a professora Carlene Gomes da Silva pede que sejam realizadas audiências públicas no seu distrito, que tem uma realidade única e que precisa de melhorias em saúde, educação, assistência social e transporte público.

Artista Wertemberg ressaltou que não basta priorizar as ações, a população precisa participar da gestão pública

No total, a Prefeitura de Palmas realizou quatro audiências públicas, duas em outubro e duas em novembro, para construir o Orçamento Participativo. Reunindo moradores das regiões sul, norte, centro, dos distritos e zona rural para definir as prioridades da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023. O cidadão também pode participar de forma on-line através da consulta pública, disponível no site e aplicativo do Colab. A Seplad irá sistematizar as escolhas dos cidadãos e divulgará um relatório do Orçamento Participativo ainda neste mês.

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