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Oficina com metodologia diferenciada trabalha prevenção da violência sexual na infância

Público-alvo são crianças oriundas de famílias atendidas pelo Cras Santa Bárbara, nesta quarta-feira, 21

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Público-alvo são crianças oriundas de famílias atendidas pelo Cras Santa Bárbara, nesta quarta-feira, 21

Conhecer e respeitar o próprio corpo e o corpo do outro são conceitos importantes para a infância, especialmente, para que a criança entenda situações de risco e violação de direitos. É o que explica a conselheira tutelar e consultora do programa Claves Brasil, Elis Sodré, que ministrará nesta quarta-feira, 21, às 19 horas, uma oficina sobre prevenção da violência sexual para crianças de oito a 11 anos da região Sul de Palmas.

A oficina acontecerá no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Santa Bárbara e é direcionada a cerca de 20 crianças de famílias atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.

O assunto será introduzido em nove oficinas utilizando a metodologia Brincando nos Fortalecemos para Enfrentar Situações Difíceis. O método utiliza música, colagens e dinâmicas para introduzir os conceitos envolvidos no assunto de forma mais cuidadosa.

“É um assunto que ainda tem muito tabu, mas que merece importância e cuidado na abordagem. A dificuldade dos próprios pais em conversar sobre o corpo e sexualidade com os filhos acarreta em dificuldade para as crianças. Existem casos em que as crianças não sabem a função e o nome de partes do seu próprio corpo e esse desconhecimento pode as impedir de lidar com situações de abuso. Já atendemos casos de abuso em que crianças não sabiam nome de órgãos do seu corpo e o abusador se aproveitou disso para usar conceitos errados e confundir a criança”, diz a conselheira.

Metodologia

Esta primeira oficina abordará a importância de a criança conhecer o seu próprio corpo e o respeitá-lo. A intenção é, a cada novo encontro, introduzir de modo didático e respeitoso o tema violência sexual de modo a capacitar o grupo a reconhecer situações de risco ou desrespeito.

“A principal intenção é instruirmos crianças que não sofreram violência sexual a identificar, a partir da sua vivência, situações graves. Essa metodologia trabalha prevenção, mas também nos ajuda a identificar casos de violência. É possível, em determinadas situações, identificar casos de crianças que estão passando por violência, mas que ainda não tiveram o caso identificado”, conclui Elis Sodré.

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