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Política

Jogos da Juventude 2022: mais do que ganhar medalhas e vencer desafios, atletas realizam sonhos

Jogos são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil e prosseguem até dia 17, em Aracaju

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Para um estudante-atleta participar de uma competição nacional do porte dos Jogos da Juventude, que reúne os melhores atletas da nova geração, é mais do que ganhar medalhas, mesmo sendo o sonho de todos, é vencer os limites e superar os obstáculos. São meses de treinamento, conciliando o tempo com os estudos, a convivência familiar e o lazer. Os adolescentes, categoria 15 a 17 anos, enfrentam a ansiedade e a indecisão para escolherem qual caminho profissional pretendem trilhar. E a escolha da modalidade esportiva que pretendem treinar/disputar também é um desafio. Neste contexto, o atleta Jean Carlos Reis Santos, 17 anos, cursando o segundo ano do ensino médio na Escola Estadual de Tempo Integral Professor Antônio Belarmino Filho, de Pedro Afonso, veio para Aracaju para disputar salto em altura, uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas procuram superar uma barra horizontal colocada a uma determinada altura. Ele conta que começou a treinar em 2019 para participar dos jogos em Blumenau (SC), categoria 12 a 14 anos, quando terminou a disputa em 7º lugar. E foi durante os jogos que assistiu uma partida de badminton e se interessou pelo esporte. Atualmente seu coração se divide entre os dois esportes. “Desde 2019 que assisti uma partida com atletas do Tocantins, eles ganharam e eu achei muito legal, então comecei a seguir atletas nas redes sociais e assisti animes sobre o tema. Estou aqui novamente [2022] assistindo uma partida, queria jogar, claro, mesmo assim vale a pena ver os jogos”. Enquanto não realiza o sonho de jogar badminton, Jean Carlos treina e sonha em alcançar a marca de 1,90m, atualmente está saltando 1,75m. “Meu objetivo é 1,85m a 1,90m até o final do ano, porque com esse índice posso ranquear e competir até fora do Brasil. E essa oportunidade agradeço ao meu professor e a minha escola, por me incentivarem a participar dos Jets [Jogos Estudantis do Tocantins]”. Badminton no Tocantins O professor e técnico de badminton da equipe tocantinense, Adaziel Teixeira, destaca os desafios para o desenvolvimento da prática esportiva. O técnico lembra que já ministrou algumas oficinas para os professores das Diretorias Regionais de Educação (DREs) de Gurupi e Arraias e no município de Paraíso do Tocantins visando a expansão da prática esportiva. "Precisamos difundir mais o esporte, formar novos atletas, é um trabalho de base que deve começar com as crianças no fundamental, os professores também devem ser incentivados a desenvolverem aulas dentro da disciplina de Educação Física, pois o custo benefício é grande porque um material de boa qualidade tem durabilidade de até seis anos. São essas informações sobre o badminton que a gente está tentando passar através de formação de professores", completa Adaziel Teixeira. Do handebol para o atletismo Competindo no lançamento de disco e arremesso de peso, a atleta Iara Vitória Souza Rodrigues, 16 anos, queria ser atleta de handebol, mas foi orientada pela professora do Colégio Coronel Abílio Wolney, de Dianópolis, de Educação Física, Luciana Antunes, para mudar de modalidade, e foi graças a essa mudança que está competindo pela primeira vez em um campeonato nacional e realizando o sonho de conhecer o mar. "Eu queria muito fazer handebol, mas a minha professora me orientou a mudar para o atletismo, que se eu fosse, ela deixaria eu fazer o handebol. Ainda bem, porque eu não estaria aqui se não tivesse mudado. Sempre vou agradecer pela oportunidade de competir em um evento deste porte, viajar e sair da minha cidade e conhecer o mar. Agradeço a todos pela oportunidade e vou continuar a treinar para competir novamente no ano que vem. Não sei se vou continuar no handebol, talvez eu fique somente no atletismo para me dedicar mais".

Por Assessoria

Para um estudante-atleta participar de uma competição nacional do porte dos Jogos da Juventude, que reúne os melhores atletas da nova geração, é mais do que ganhar medalhas, mesmo sendo o sonho de todos, é vencer os limites e superar os obstáculos. São meses de treinamento, conciliando o tempo com os estudos, a convivência familiar e o lazer.

Os adolescentes, categoria 15 a 17 anos, enfrentam a ansiedade e a indecisão para escolherem qual caminho profissional pretendem trilhar. E a escolha da modalidade esportiva que pretendem treinar/disputar também é um desafio.

Neste contexto, o atleta Jean Carlos Reis Santos, 17 anos, cursando o segundo ano do ensino médio na Escola Estadual de Tempo Integral Professor Antônio Belarmino Filho, de Pedro Afonso, veio para Aracaju para disputar salto em altura, uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas procuram superar uma barra horizontal colocada a uma determinada altura. Ele conta que começou a treinar em 2019 para participar dos jogos em Blumenau (SC), categoria 12 a 14 anos, quando terminou a disputa em 7º lugar. E foi durante os jogos que assistiu uma partida de badminton e se interessou pelo esporte.

Atualmente seu coração se divide entre os dois esportes. “Desde 2019 que assisti uma partida com atletas do Tocantins, eles ganharam e eu achei muito legal, então comecei a seguir atletas nas redes sociais e assisti animes sobre o tema. Estou aqui novamente [2022] assistindo uma partida, queria jogar, claro, mesmo assim vale a pena ver os jogos”.

Enquanto não realiza o sonho de jogar badminton, Jean Carlos treina e sonha em alcançar a marca de 1,90m, atualmente está saltando 1,75m. “Meu objetivo é 1,85m a 1,90m até o final do ano, porque com esse índice posso ranquear e competir até fora do Brasil. E essa oportunidade agradeço ao meu professor e a minha escola, por me incentivarem a participar dos Jets [Jogos Estudantis do Tocantins]”.

Badminton no Tocantins

O professor e técnico de badminton da equipe tocantinense, Adaziel Teixeira, destaca os desafios para o desenvolvimento da prática esportiva. O técnico lembra que já ministrou algumas oficinas para os professores das Diretorias Regionais de Educação (DREs) de Gurupi e Arraias e no município de Paraíso do Tocantins visando a expansão da prática esportiva.

“Precisamos difundir mais o esporte, formar novos atletas, é um trabalho de base que deve começar com as crianças no fundamental, os professores também devem ser incentivados a desenvolverem aulas dentro da disciplina de Educação Física, pois o custo benefício é grande porque um material de boa qualidade tem durabilidade de até seis anos. São essas informações sobre o badminton que a gente está tentando passar através de formação de professores”, completa Adaziel Teixeira.

Do handebol para o atletismo

Competindo no lançamento de disco e arremesso de peso, a atleta Iara Vitória Souza Rodrigues, 16 anos, queria ser atleta de handebol, mas foi orientada pela professora do Colégio Coronel Abílio Wolney, de Dianópolis, de Educação Física, Luciana Antunes, para mudar de modalidade, e foi graças a essa mudança que está competindo pela primeira vez em um campeonato nacional e realizando o sonho de conhecer o mar. “Eu queria muito fazer handebol, mas a minha professora me orientou a mudar para o atletismo, que se eu fosse, ela deixaria eu fazer o handebol. Ainda bem, porque eu não estaria aqui se não tivesse mudado. Sempre vou agradecer pela oportunidade de competir em um evento deste porte, viajar e sair da minha cidade e conhecer o mar. Agradeço a todos pela oportunidade e vou continuar a treinar para competir novamente no ano que vem. Não sei se vou continuar no handebol, talvez eu fique somente no atletismo para me dedicar mais”.

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