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Fiscalização no Cantão apreende mais de mil metros de redes e 80 boias para capturar tartarugas

Operação ocorreu entre os dias 13 e 17 deste mês, percorrendo os rios do Coco, Araguaia e Preto, e os lagos do Casé, Seco do Caboclo, dos Crentes, Ferrugem e das Pacas

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Foram recolhidos mais de 1,1 mil metros de redes que seriam usadas em pesca ilegal na região do PEC - Foto: Naturatins/Governo do Tocantins

 

A equipe de fiscalização ambiental do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) que atua dentro do Parque Estadual do Cantão (PEC) tem intensificado suas operações para coibir a pesca ilegal nos cursos hídricos localizados na área de abrangência do PEC. Uma operação foi realizada dos dias 13 a 17, com patrulhamento aquático pelos rios do Coco, Araguaia e Preto, e pelos lagos do Casé, Seco do Caboclo, dos Crentes, Ferrugem e das Pacas.

Durante a ação, a equipe se deparou com várias redes estendidas ao longo das margens dos lagos Ferrugem e Seco do Caboclo. Foram recolhidos e apreendidos mais de 1,1 mil metros de redes de emalhar de diversas malhas e 80 boias de capturar quelônios (tartaruga da Amazônia), no Rio Preto, próximo à cidade de Santa Maria das Barreiras (PA). Como as redes são lançadas na água para serem recolhidas depois, a equipe de fiscalização não conseguiu flagrar nenhum infrator e por isso ninguém foi autuado.

Durante os cinco dias de trabalho, os fiscais abordaram várias embarcações. Além de verificar os documentos dos ocupantes dessas embarcações, também foi entregue material informativo sobre a importância de respeitar a piracema e também sobre a pesca de subsistência, permitida conforma a Portaria do Naturatins nº 152/2022.

De acordo com o supervisor do PEC, Adailton Glória, as ações de fiscalização estão intensificadas nos cursos d’água do Cantão e seguem até o fim da piracema, no próximo dia 28 de fevereiro. “Infelizmente, em todas as operações não temos recolhido menos do que mil metros de redes, usadas em pesca ilegal, mas seguimos no trabalho, tanto de educação ambiental quanto de coibição de ilícitos ambientais”, informou o supervisor.

Participaram a ação o operador de navegação fluvial João Batista Carvalho Pinto, o guarda-parque Emival Pinto Rocha, e os fiscais ambientais Erivaldo Martins e Leopoldino Ferreira.

Edição: Jakelyne Monteiro

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