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Adapecs Tocantins e Pará firmam parceria para fortalecer fiscalização de trânsito de animais

Adapec Tocantins recebeu a visita de representantes da congênere do Pará, para o fortalecimento da fiscalização do trânsito de bovino entre os dois estados

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Tocantins e Pará fortalecem fiscalização do trânsito de animais entre os dois estados

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) recebeu na manhã desta sexta-feira, 23, em Palmas, a visita de representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) para estreitar parcerias sobre o trânsito interestadual de bovinos em função do projeto do Plano Estratégico para retirada da vacinação contra a febre aftosa 2017-2026. O encontro resultou no fortalecimento da fiscalização de trânsito na divisa dos estados e discussões para elaboração de um termo de cooperação técnica.

“Conseguimos entender a funcionalidade dos dois estados em relação ao trânsito de animais e fazer novas análises. Faremos uma outra reunião para definirmos de que maneira trabalharemos em conjunto as fiscalizações fixas e móveis. Vimos aqui um sistema informatizado bem seguro para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) e um engajamento exemplar. Levaremos bons frutos”, ressaltou a gerente de sanidade animal da Adepará, Ana Paula Vilhena Beckman Pinho.

O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, colocou a Agência à disposição para ajudar no que for necessário. “Estamos juntos nessa luta para tornar, além do Estado, todo o Brasil livre da aftosa sem vacinação. Daremos todo o apoio e forneceremos todas as informações necessárias para alcançarmos nossos objetivos”, destacou. O Estado faz parte do bloco IV, que começa a retirar a vacinação a partir de 2021.

O Tocantins conta com 20 barreiras fixas, destas, 10 estão localizadas na divisa com o Pará, abrangendo 11 municípios daquele estado, que somam 3,1 milhões de bovinos. Já o Pará conta com duas barreiras nessas fronteiras. Segundo a Adepará, em 2017 foram emitidas 1.249 GTAs com destino ao Tocantins. Em 2018 foram 1.065. A maioria da finalidade é engorda, abate, exposições e reprodução. “Nosso estado faz parte do bloco II, portanto vai retirar a vacinação primeiro que o Tocantins, isso exigirá mais reforço das fronteiras e um trabalho de educação sanitária com os produtores rurais”, explica o gerente de Trânsito agropecuário da Adepará, Alexandre Moura.

A previsão do Pará é de que no segundo semestre de 2020 já comece com a retirada da vacinação contra a febre aftosa.

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