Fundação Abrinq repercute trabalho de educadora do Cmei Matheus Henrique

O trabalho desenvolvido pela professora da rede municipal de ensino de Palmas Roní Lopes Nascimento, dentro do projeto ‘A Árvore’, idealizado pelo Acervo Otávio Roth, chamou a atenção da Fundação Abrinq, parceira do projeto. Durante entrevista realizada nesta semana com a educadora, a instituição quis saber um pouco mais das ações pedagógicas desenvolvidas pela professora no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Matheus Henrique, situada na Arso 112 (1.105 Sul). A entrevista na íntegra será divulgada nos próximos dias neste link.

A professora Roní Nascimento conta que desenvolver com as crianças atividades pedagógicas voltadas para o lado artístico foi um presente. “Além de pedagoga, sou também formada em artes cênicas, então o viés artístico sempre me acompanhou e partilhar isso com os meus alunos foi, sem dúvida, um momento muito especial”, destacou a educadora.

Ainda segundo a educadora, as crianças amaram participar das atividades, que culminaram em um desenho em formato de folhas de árvores. Mas antes disso, as crianças participaram de rodas de conversas, passeios ecológicos e estudo da vida e obra de Otávio Roth, que inspirou o projeto ‘A Árvore’. “Iniciamos com a observação da ludicidade dos livros ‘Declaração Universal dos Direitos Humanos’ e ‘Azul e Lindo: Planeta Terra Nossa Casa’ e depois fomos desenvolvendo diversas atividades relacionadas aos temas propostos”, explica.

Uma das temáticas trabalhadas na unidade foi a ‘identidade’. As crianças participaram da criação de mini televisores, de onde com uso de microfones se apresentavam aos colegas. Durante as apresentações, a professora explica que ia inserindo os conceitos relacionados aos direitos, como o direito à moradia, à alimentação saudável, dentre outros. “Ao final, os desenhos feitos por eles foram muito representativos. Eles se superaram e conseguiram entender a proposta do projeto”, conclui a professora.

O projeto

A Árvore é uma instalação itinerante de arte participativa formada por folhas de papel pintadas individualmente por crianças do mundo inteiro. O projeto foi idealizado por Roth em 1990, durante uma atividade desenvolvida na Escola da Organização das Nações Unidas (ONU Nova York, EUA), e nos anos subsequentes viajou por diferentes países, como EUA, Dinamarca, Alemanha, Israel e Brasil.

O projeto visitará, pelo menos, dez capitais brasileiras nas cinco regiões, engajando 25 mil alunos e 800 professores em uma rede ampla e plural, voltada para pensar e discutir o ensino de direitos humanos e princípios do desenvolvimento sustentável de maneira dinâmica e inovadora, enquanto colaboram para a produção da obra de arte participativa. Em Palmas, aderiram ao projeto 20 unidades educacionais, sendo 15 cmeis e cinco escolas municipais.