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Cidades

Equipe do Consultório na Rua promove rastreio de tuberculose em população vulnerável de Palmas

Doença afeta os pulmões e/ou outros órgãos e pode levar à morte se não tratada

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Na manhã desta segunda-feira, 20, a equipe do Consultório na Rua realizou exames de rastreio de tuberculose na população em situação de rua. A iniciativa, preconizada pelo Ministério da Saúde, ocorreu inicialmente no Parque dos Povos Indígenas, um dos pontos de concentração da população vulnerável de Palmas.

Segundo a enfermeira Karine Ghisleni, cerca de 200 pacientes, entre pessoas em situação de rua e venezuelanos que residem na Capital, têm sido atendidos atualmente. “Além da testagem de rastreio, o Consultório na Rua deu continuidade ao atendimento rotineiro que integra orientações gerais sobre saúde, distribuição de kits de higiene, testagem rápida para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), cuidado com doenças crônicas e sazonais, encaminhamento para especialistas e realização de exames, dentre outros.

As pessoas em situação de rua também podem procurar uma Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de onde estejam para ter o suporte necessário em saúde. C.J.K.H. é um homem de 35 anos que está em situação de rua há pelo menos cinco. Natural de Santo André (SP), o atendido tem tido o apoio contínuo do Consultório na Rua. “Sempre me ajudam muito, por eles tive acesso ao Caps (Centro de Atendimento Psicossocial) e outros tantos serviços de saúde e assistência social”, afirma.

A tuberculose é causada por infecção bacteriana que afeta os pulmões e/ou outros órgãos do corpo e é caracterizada por sintomas como febre, tosse e perda de peso, a doença pode levar à morte se não tratada. A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) promove ações que viabilizem o acesso ao diagnóstico das populações mais vulneráveis, especialmente pessoas vivendo com HIV, em situação de rua e população privada de liberdade, principais afetadas pela enfermidade.

Consultório na Rua

O Consultório na Rua existe desde 2016 e faz parte das ações de atenção básica da Semus. A equipe, composta por enfermeira, assistente social, técnica de enfermagem e agente social, já atendeu, durante esses cinco anos, mais de 400 pessoas, algumas nunca haviam tido na vida qualquer atendimento básico de saúde.

 

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