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Cidades

Músico e dançarina contam sobre o papel do Espaço Cultural em suas carreiras

Renata e Piettro participaram dos cursos e oficinas e muitos jovens começaram a se apresentar no maior complexo cultural do Tocantins

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Comemorando os 25 anos do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, em Palmas, no próximo domingo, 26 de setembro, a Prefeitura de Palmas vai contar ao longo da semana um pouco sobre o maior complexo cultural do Tocantins pela visão das pessoas formadas, que trabalham ou usam os diversos serviços de cultura oferecidos. As trajetórias da vida de Renata Souza e Piettro Lamonier se confundem com a história do Espaço Cultural. Os dois, ainda no começo da adolescência, começaram a frequentar os cursos e oficinas de dança, teatro e música oferecidos no local.

Imagina, você com 10 anos, subindo ao palco do Theatro Fernanda Montenegro, local com capacidade para mais de 500 pessoas. “Foi a minha primeira apresentação e é muito gratificante toda vez que volto àquele palco, é um lugar muito especial, o seu cheiro, sua energia”, conta a professora e bailarina Renata. Aos 13 anos, ela ingressou nas aulas de dança no Espaço Cultural, balé clássico, isso em 2001. Logo passou a integrar a Companhia Juvenil de Dança de Palmas e depois foi para a Companhia de Dança Contemporânea, subindo novamente, por diversas vezes, no palco do Fernanda Montenegro.

“Trabalhei quatro anos como professora no Centro de Criatividade, dirigi espetáculos, me formei e fiz parte de outras companhias, mas sempre voltei e mantive essa relação com o Espaço Cultural, um local muito especial”, conta Renata. Ela destaca sua experiência em participar do projeto Balé da Cidade, quando teve o privilégio de ser dirigida por artistas internacionais. Renata criou o coletivo Agulha Cenas e abriu o Centro de Artes Agulha Cenas e considera uma honra se apresentar no Theatro Fernanda Montenegro, uma grande referência cultural para o Tocantins.

Música e teatro

Em 1999, o músico, ator e produtor cultural Piettro Lamonier começou a estudar e se apresentar no Espaço Cultural. “Eu tinha 14 anos quando me apresentei pela primeira vez no Fernanda Montenegro, a peça “Vida de Artista II”, dirigida por Diomar Naves. Apesar da imensidão do Theatro, sentir o estômago saindo pela boca, também é muito aconchegante”, relembra Piettro, com emoção. Ele conta que o Espaço Cultural sempre foi um ponto de encontro de diversos grupos. “Saíamos da escola, vínhamos caminhando para cá e aqui ficávamos até à noite. Até hoje nos encontramos e somos muito próximos, porque aqui vivemos muitas amizades, amores, brigas, tragédias e comédias. Quero que os meus filhos possam viver essa experiência também.”

Lamonier destaca que vários músicos palmenses e do Estado passaram pelo complexo, onde tiveram a possibilidade de estudarem e se apresentarem. “Lembro que participei de um conservatório de música no Espaço Cultural que me ajudou bastante na minha carreira”, conta. Piettro lembra que uma das últimas apresentações presenciais no Theatro, antes da pandemia, foi o musical que integrou, “Desafinados – uma viagem à Bossa”. Enquanto as apresentações presenciais estão suspensas, Piettro conta que está em preparação de um musical para ser apresentado no próximo ano.

Histórico

Inaugurado em 26 de setembro de 1996, o Espaço Cultural José Gomes Sobrinho contou na sua inauguração com as apresentações do pianista Arthur Moreira Lima, da atriz Fernanda Montenegro, do humorista Tom Cavalcante e do cartunista Ziraldo. O Espaço Cultural é formado pelo Theatro Municipal Fernanda Montenegro, Sala Sinhôzinho onde funciona o Cine Cultura, Biblioteca Jornalista Jaime Câmara, galeria municipal, Centro de Ensino e Treinamento Artístico (Ceta), salão de exposições, a Fundação Cultural de Palmas e a Grande Praça.

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