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Cidades

2º Seminário em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência debate demandas de Araguaína

Participantes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas, dar sugestões e conhecer as melhorias já executadas em atendimento às demandas levantadas na primeira edição do evento

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Araguaína discutiu, nesta quarta-feira, 26, as demandas que podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com alguma deficiência, seja ela física, mental, auditiva ou visual. Este foi o 2º Seminário em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A comunidade marcou presença e aproveitou a oportunidade para sabatinar e ouvir representantes do poder público, quanto aos avanços na acessibilidade e adaptação do Município para melhor atender à realidade da classe.

Pela manhã, a mesa diretora foi composta pelo representante da Faculdade Católica Dom Orione, Daniel Dominice; a presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), Maria Araújo; arquiteta da Prefeitura de Araguaína, Anaceles Quinta; representando a Defensoria Pública, Graciele Souza; o secretário executivo de Habitação, Danilo Leite; e a diretora da Educação Especial do Município, Ana Paula de Oliveira.

Já pela tarde, estiveram presentes o engenheiro da Agência de Segurança, Trânsito e Transporte (ASTT), Caio Augusto Lobo; a técnica da Educação, Edna Rocha; a servidora do Sistema Nacional de Emprego (SINE), Kerly Regina; o secretário executivo da Saúde, Sandro Rogério; o secretário da Infraestrutura, Simão Moura Fé; e a enfermeira coordenadora da UBS Ponte, Neyra Miranda.

A presidente do CMPD, Nilza Araújo, comentou os avanços já perceptíveis em Araguaína desde a realização do primeiro seminário. “Esse ano, tivemos um aumento de participação do público e da mesa diretora, isso é muito importante para melhorar o diálogo e buscar soluções. Uma das demandas do último seminário foi a implantação do piso tátil nas calçadas do Município. O projeto precisa ser ampliado, mas já se nota a diferença no setor Central com as novas calçadas”.

Acessibilidade

Desde 2013, já foram implantados mais de 65 quilômetros de calçadas com acessibilidade em Araguaína. Os setores Oeste, Aeroviário, Jardim Esplanada, São Miguel, Céu Azul, Itapuã, Maracanã e Universitário já contam calçadas acessíveis. Também os setores Lago Azul 1, 3 e 4, Construindo Sonhos, Parque do Lago e Costa Esmeralda foram entregues com novas calçadas e infraestrutura completa.

Outros 32 km de calçadas com centro-guia em braile estão sendo implantados na região central e nos bairros Senador, Vila Aliança e São João. As obras são executadas pela BRK Ambiental, com supervisão da Prefeitura.

Direitos garantidos

Os deficientes podem contar com diversos atendimentos ofertados pelo Município nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social. Como no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro-Dia, Clínica Escola Mundo Autista, Central de Interpretação de Língua Brasileira de Sinais (CIL) e Núcleo de Apoio Pedagógico aos Deficientes Visuais de Araguaína.

Araguaína é o único município do Tocantins que tem uma CIL, prestando atendimento a mais de mil pessoas por mês. Também conta com professores surdos e interpretes que oferecem capacitação aos servidores públicos da Saúde, Educação e Assistência Social. Além de contar com um veículo disponível para ajudar os deficientes auditivos no acompanhamento médico.

Também única no Estado, em funcionamento desde 2016, a Clínica Escola Mundo Autista atende 450 pessoas com algum grau de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e cerca de 200 usuários, com terapias e consultas médicas, atendidos mensalmente. A clínica trabalha com o modelo considerado mais preciso de diagnóstico, facilitando o acesso do autista aos benefícios públicos.

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