Odontologia Hospitalar do Hospital Geral Palmas é referência no Tocantins e no país

Os atendimentos e os procedimentos realizados pelos multiprofissionais do setor de Odontologia Hospitalar do Hospital Geral de Palmas (HGP) atualmente são referências não só no Tocantins, mas, também no Brasil, por causa das oito áreas de abrangência dos serviços oferecidos aos pacientes que estão internados ou em tratamento. As informações são da coordenadora de Odontologia Hospitalar e cirurgiã de Buco-Maxilo, Renata Vilarinho, que também destacou que o HGP disponibiliza oito serviços de odontologia e cada um tem sua particularidade.

Equipe da área da Odontologia Hospitalar do HGP em atendimento com a paciente de oncologia, Lauzirene Fernandes

A equipe é formada por 26 profissionais e o atendimento gira em torno de 37 a 50 pacientes. “Realizamos, desde os serviços de buco-maxilo até os pacientes com trauma e pacientes especiais. Temos ainda dois grupos de trabalho, um atendendo na Unidade de Cuidados Intensivos e outro na Unidade de Tratamento Intensivo [UTI]”, informou Renata, traçando que a atuação envolve do ambulatório até a UTI. Além disso, os usuários dos serviços públicos de saúde do setor de Oncologia contam também com cirurgiões-dentistas. “É um paciente que deve ser preparado com muito cuidado para a radioterapia, pois, após concluir o tratamento, a pessoa, nos próximos dez anos, não pode realizar nenhuma cirurgia na cabeça ou pescoço, incluindo a extração de dentes”, explicou a coordenadora.

Paciente há dois anos do HGP, Lauzirene Fernandes, reforça a eficiência no atendimento da equipe de multiprofissionais da Odontologia Hospitalar

Vale ressaltar, de acordo com a cirurgiã Renata Vilarinho, que a odontologia hospitalar não é uma especialidade, é uma área de atuação. “E, hoje, não existe no Tocantins, outro centro que englobe oito áreas de procedimentos em um único lugar. Em outras unidades no Brasil, vemos que oferecem o atendimento em polos diferentes, não dentro de um mesmo lugar, como aqui no HGP”, reforça a coordenadora. Segundo a profissional, isso possibilita uma integração entre as várias especialidades. “Atendemos o paciente de uma forma mais completa e não precisamos encaminhá-lo para outro lugar e assim diminuímos o tempo de deslocamento da pessoa”, afirmou.