Brasil
Bombeiros tocantinenses iniciam buscas em área devastada pela correnteza e alagamentos em Cruzeiro do Sul
O apoio ao estado gaúcho foi determinado pelo governador Wanderlei Barbosa, com o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins enviando nova equipe especializada
Bombeiros militares tocantinenses iniciaram de fato, na manhã desta quarta-feira, 26, participação na segunda etapa da Operação Rio Grande do Sul, determinada pelo governador Wanderlei Barbosa. Em maio, 28 operadores do Corpo de Bombeiros Militar foram enviados pelo Governo do Tocantins ao estado gaúcho, para contribuir com as ações de busca, salvamento e resgate de vítimas da tragédia climática.
A nova equipe com quatro bombeiros e um cão especializados neste tipo de operação chegou à cidade de Lajeado, cerca de 115 quilômetros de Porto Alegre, na tarde desta terça, 25. Porém, os trabalhos estão sendo executados em outro município (Cruzeiro do Sul), a aproximadamente 10 quilômetros de distância. A zona urbana sofre com os estragos causados pelas inundações geradas pela elevação do nível do Rio Taquari, e que também levou diversas pessoas à morte no início de maio.
Ainda hoje, há várias pessoas desaparecidas e que podem estar sob os escombros de residências ou mesmo dos entulhos formados por centenas de árvores, pedras e lama. Na área onde os bombeiros militares tocantinenses estão operando existe a possibilidade de seis vítimas estarem entre os resíduos. Para facilitar as buscas pelos corpos, os operadores contam com a experiência e o faro apurado da cadela Sky, que inclusive, esteve em Bento Gonçalves, na primeira etapa da Operação. Sky, juntamente com Dory, outra cadela do CBMTO, especializadas em buscas, localizaram dois corpos durante o trabalho.
Em Cruzeiro do Sul, a equipe concentra as ações nas margens do Rio Taquari. No local, bombeiros militares de outra corporação já atuaram, mas sem sucesso. Por isso, nesta manhã, houve a necessidade de checagem de informações para se estabelecer novas estratégias.
Assim que chegaram em Cruzeiro do Sul, os tocantinenses se depararam com casas inteiras arrastadas, tombadas e mesmo destruídas pela força da correnteza do Taquari, além de telhados espalhados ao longe.