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Boletim Epidemiológico da Covid-19 de Palmas completa dois anos com dados precisos e transparentes

Documento é ferramenta importante para a tomada de decisões da gestão municipal diante da pandemia

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Documento é elaborado por profissionais da saúde com formações que variam de biomedicina a jornalismo

 

Por Redação Semus | Governo do Tocantins
19/03/2022 – Publicado às 03:36

 

Neste sábado, 19, o Boletim Epidemiológico que acompanha a evolução da Covid-19 em Palmas completa dois anos de edição. Desde o primeiro caso confirmado na Capital, no dia 18 de março de 2020, as equipes da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) têm trabalhado dia após dia no acompanhamento da pandemia.

O documento é uma importante ferramenta para a tomada de decisão no enfrentamento da Covid-19. Por meio dele, a gestão municipal pode elaborar medidas de contenção do coronavírus e suas variantes, tais como a abertura de Unidades Sentinelas e Centro de Testagem, reorganização da Rede Municipal de Saúde, ampliação de leitos e também a publicação de decretos municipais que dispõem sobre o controle da pandemia na Capital (abertura/fechamento do comércio, reabertura de escolas, obrigatoriedade do uso de máscaras, passaporte vacinal e tantos outros).

Atualmente com publicações de segunda a sábado, o Boletim Epidemiológico é confeccionado por equipes de profissionais da saúde e residentes de Saúde Coletiva com formações que variam de biomedicina a jornalismo. Esses servidores realizam o acompanhamento dos casos confirmados, efetivam altas dos pacientes, levantam a ocupação de leitos para tratamento da enfermidade em todos os hospitais, mapeiam todos os testes realizados em laboratórios públicos, privados e farmácias, investigam óbitos pela doença e totalizam todas as doses de vacinas aplicadas contra a enfermidade.

 

Boletim Epidemiológico é responsável por auxiliar a gestão municipal na tomada de decisões

 

Mas o documento não se resume ao levantamento dos dados. Após confeccionado, o Boletim é transformado em texto jornalístico que é publicado no Portal da Prefeitura de Palmas e enviado aos veículos de comunicação. As informações também são sintetizadas para compartilhamento nas redes sociais da Prefeitura de Palmas e da Semus, a fim de facilitar ainda mais o acesso à informação para a população.

Fernanda Fernandes, biomédica sanitarista e gerente de Agravos Imunopreveníveis da Semus, afirma que as equipes de elaboração do Boletim se empenham para informar dados mais transparentes e baseados em evidências científicas desde o primeiro dia. “Esse trabalho é feito por uma equipe incansável, dedicada e comprometida com dados fidedignos e imparciais. Nós temos a atenção de saber se realmente é um morador de Palmas, de dar a alta responsável, saber como foi a evolução do paciente”, comenta.

Ela afirma que com o decorrer da pandemia, a produção do Boletim foi a cada dia mais aperfeiçoada. “Nós melhoramos as informações. Os primeiros documentos tinham mais de 30 páginas. Hoje temos um documento compacto e com dados precisos. Nós conseguimos resumir as informações e torná-las diretas, objetivas e com uma linguagem acessível a todos os públicos, não só voltado para a equipe técnica, mas também à população geral”, complementa.

Outro avanço que o documento teve ao longo desses dois anos foi a aquisição do International Standard Serial Number (ISSN), que é um código numérico que constitui um identificador único para revistas e periódicos, não necessariamente científicos. O código garante uma visibilidade qualificada ao periódico, dando mais facilidade para a busca em bases de dados. “Isso faz que o documento seja uma publicação internacionalmente reconhecida”, finaliza Fernanda.

 

 

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