Brasil
Final da Libertadores não é jogo de vida ou morte, diz Abel Ferreira
Para técnico do Palmeiras, sob pressão estão os médicos na pandemia
Diante do avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no Brasil e no mundo, o técnico do Palmeiras, o português Abel Ferreira, rejeitou nesta sexta-feira (29) a ideia de que a final da Copa Libertadores amanhã (30) contra o Santos seja um jogo de vida ou morte, embora sua equipe esteja focada em conquistar o bicampeonato continental para o Palmeiras e lhe dar seu primeiro título como treinador.
Para o português, a verdadeira pressão num momento de pandemia que já matou mais de 220 mil pessoas só no Brasil está sobre médicos, enfermeiros e profissionais de saúde na linha de frente do combate à covid-19.
“Quando falamos em pressão de fato tem um enfermeiro, um médico que está na frente lidando com algo que pode tirar a vida. Isso que é de fato pressão”, disse o treinador na véspera da decisão que será disputada no Maracanã. “A pressão que vivemos é diferente. Pressão é de vida ou morte. Nós queremos ganhar, competir, e aconteça o que acontecer vamos seguir em frente. As pessoas que estão na luta para nos livrar da maldita pandemia é que são verdadeiros heróis e que mereciam protagonismo”, acrescentou.