Cidades
Semus promove capacitação para aprimorar diagnóstico e tratamento da doença
Texto: Semus/Palmas
Edição: Secom
Aprimorar o diagnóstico, detectar novos casos e tratar a hanseníase na Capital. Com este objetivo, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) finalizou nesta sexta-feira, 3, uma atualização técnica da doença, que começou na quarta, 1º, para 38 profissionais da área da saúde, incluindo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Segundo a coordenadora da Área Técnica da Hanseníase e Tuberculose, Marli da Silva Pimentel, eles obtiveram mais conhecimento sobre os novos métodos de diagnóstico, os protocolos de tratamento, as possíveis complicações da doença e as medidas de prevenção e controle da enfermidade.
A coordenadora ressalta que os profissionais são treinados para lidar com o estigma e a discriminação associados à hanseníase, bem como para fornecer cuidados psicossociais aos pacientes e suas famílias.
Uma das profissionais capacitadas, a enfermeira Simone Melo de Araújo, conta que o curso é de extrema importância para melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes e reduzir a prevalência da doença. “A hanseníase ainda é uma doença que causa muita preocupação na área da saúde. É fundamental que nós, profissionais de saúde, estejamos sempre atualizados sobre os melhores procedimentos e tratamentos disponíveis para lidar com a doença.”
Sintomas
A hanseníase pode se manifestar de várias formas, dependendo do tipo da doença e da resposta imunológica do paciente. Os sintomas mais comuns incluem:
- manchas na pele, geralmente com perda de sensibilidade ao toque, calor e frio;
- áreas da pele que apresentam aparência de “amassado” ou com alterações de cor;
- dormência ou formigamento nas extremidades das mãos e pés;
- fraqueza muscular;
- dor nos nervos periféricos;
- feridas no nariz, que podem resultar em congestão nasal ou sangramento;
- perda de sobrancelhas ou cílios;
- sensação de choque elétrico quando os nervos são tocados.
Nem todos os pacientes com hanseníase apresentam sintomas, a doença pode levar anos para se manifestar após a exposição ao bacilo Mycobacterium leprae. É fundamental realizar exames periódicos para o diagnóstico precoce da doença.