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Cidades

Restaurantes da serra se consolidam como roteiro gastronômico de Palmas

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Por Assessoria

Para quem busca a tranquilidade do clima interiorano e culinária caseira com toque regional, o roteiro deve contemplar o distrito Taquaruçu e a zona rural de Taquaruçu Grande. E com a chegada do Festival Gastronômico de Taquaruçu (FGT), empresários da região apostam na Rota Gastronômica como forma de evidenciar ainda mais os seus restaurantes.

Em 2022, são cinco pratos na competição pelo título de melhor da edição.

Voltada especificamente para empreendimentos turísticos do distrito Taquaruçu e da zona rural de Taquaruçu Grande, a Rota Gastronômica surgiu em 2019, como parte das ações do Projeto de Estruturação Turística do Distrito, fruto da parceria entre a Prefeitura de Palmas e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Tocantins e Nacional. E a inclusão dos restaurantes entre os competidores do FGT é uma forma de impulsionar ainda mais a economia local.

Como aponta o Diagnóstico Turístico do Projeto de Estruturação Turística de Taquaruçu, 80% dos negócios do local são voltados ao ramo da alimentação e 66% aos serviços de apoio ao turista.

Tradição que atrai estreantes do festival, o chef Marilon Azevedo, do Quintal do Chef, apresenta uma receita de família, adaptada ao tema deste ano do FGT: Comida Afetiva. “Como tem um fluxo muito grande de pessoas em Taquaruçu, acredito que fomenta bastante o comércio. Aqui já somos conhecidos pela comida boa, como a galinha caipira, tradicional da região norte e nordeste”, defende o chef. Sobre a importância da Rota para os participantes, Azevedo acredita que contribui para que mais pessoas conheçam os restaurantes e virem clientes fixos. “Minha clientela vem de Palmas e sabe que em Taquaruçu tem comida caseira de qualidade. Se a receita apresentada por nós tiver uma boa aceitação, sem dúvida fará parte do cardápio fixo”, conclui.

O programador de sistemas Rodrigo Pereira, 34 anos, e a dentista Karina Pereira, de 32 anos, não pensaram duas vezes antes de percorrer pouco mais de 400 quilômetros, entre Araguaína e Taquaruçu, com a filha Elisa Pereira, de 3 anos, especialmente para participarem do 16ª FGT. “No primeiro dia do evento aproveitamos para saborear diversas receitas do circuito, e agora é a vez da Rota Gastronômica. A experiência está sendo ótima”, avalia a dentista, que escolheu, nesta quinta-feira, 8, o Quintal do Chef como ponto de partida dos pratos da Rota.

 

Oportunidades

O restaurante Vila dos Sabores, em Taquaruçu, integra a Rota Gastronômica desde a primeira edição, e os pratos desenvolvidos para a competição passaram a integrar o cardápio fixo do estabelecimento. Sobre a importância da Rota, o chef Victor Costa considera que os ganhos não são apenas durante os dias do FGT. “Para nós, os frutos colhidos vêm durante muito tempo com os novos clientes, além da fidelização dos existentes, que sempre nos prestigiam com a expectativa do prato e, consequentemente, o aumento nas vendas”, acredita.

Para a vencedora da primeira edição do Rota Gastronômica, Maria Célia Rabelo de Sousa, da Célia’s Restaurante, único empreendimento da competição localizado em Taquaruçu Grande, o FGT deste ano tem um toque especial. A memória afetiva da sua infância, quando seu pai cozinhava para ela e seus 12 irmãos, é o Mungunzá Salgado, que para o festival ganhou carne de sol e feijão de corda, associados ao milho de canjica e calabresa.

A chef explica que quando inscreveu a receita na competição deste ano, deu o nome de ‘Munguzá da Vovó’, em homenagem a sua mãe, já falecida. “A programação da Rota Gastronômica ocorreu dois dias após a morte do meu pai, e a receita passou a ser uma homenagem para ambos”, detalha ao acrescentar que espera que ao provarem o prato, as pessoas sintam o mesmo sentimento bom que despertava nela ao comer a receita feita por ele.

Já o restaurante Mandala trouxe para a competição a mistura de um prato feito com o aclamado tocantinense chambari. “A gastronomia de Taquaruçu é inteiramente rica, e as principais características são o tempero bom, ingredientes regionais e inovação”, explica a sócia- proprietária Rosângela Fernandes Bezerra. Esta é a segunda vez que o restaurante participa da Rota Gastronômica.

O Bistrô Casa das Flores também é figura carimbada nas edições do Rota. E como forma de mais pessoas terem a oportunidade de saborear os pratos desenvolvidos especialmente para o FGT, o estabelecimento mantém por alguns meses a receita participante no cardápio fixo. Sobre o processo de construção dos pratos, a proprietária do Bistrô, Kênia Borges, explica que busca sempre selecionar os ingredientes necessários para validar a participação no festival, criando um prato alinhado ao cardápio do local. “Criatividade, sabor surpreendente e rigor às regras são base para o desenvolvimento das nossas receitas”, conclui.

 

Texto: Secom

Revisão: Secom Palmas

 

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