Brasil
Líderes da Europa, Venezuela e Bolívia cumprimentam Bolsonaro
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, continua recebendo cumprimentos de líderes internacionais pela vitória no segundo turno das eleições brasileiras, quase sempre com mensagens que convidam à colaboração bilateral e ao estreitamento da relação entre seus países.
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, continua recebendo cumprimentos de líderes internacionais pela vitória no segundo turno das eleições brasileiras, quase sempre com mensagens que convidam à colaboração bilateral e ao estreitamento da relação entre seus países.
Entre as novas mensagens estão as enviadas pela França, Itália, Espanha e Portugal, além de países governados pela esquerda latino-americana, como Venezuela e Bolívia. Ontem, líderes latino-americanos, o presidente norte-americano Donald Trump, o líder russo Vladimir Putin e a chancelaria chinesa também enviaram cumprimentos.
Entre os líderes europeus, o presidente Emmanuel Macron felicitou Bolsonaro e lembrou que França e Brasil têm uma parceria estratégica baseada em valores comuns de respeito e de promoção de princípios democráticos.
“É no âmbito desses valores que a França espera continuar sua cooperação com o Brasil para responder aos grandes desafios contemporâneos do planeta, como nas áreas da paz e da segurança internacional, no contexto da diplomacia ambiental e dos compromissos do Acordo de Paris sobre o clima”, disse Macron, em comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu, sede do Executivo francês.
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, também se manifestou pelo Twitter. “O povo brasileiro decidiu seu futuro para os próximos anos. Os desafios serão enormes. Brasil sempre contará com Espanha para conseguir uma América Latina mais igualitária e justa, a esperança que há de iluminar as decisões de todo governante”, escreveu em sua postagem.
O vice-primeiro-ministro e ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, comemorou que, no Brasil, os cidadãos enviaram “a esquerda para casa”. “Bom trabalho ao presidente Bolsonaro, a amizade entre nossos povos e nossos governos será ainda mais forte”, disse.
O presidente português Marcelo Rebelo de Sousa enviou uma “mensagem de felicitações” a Jair Bolsonaro, na qual fez referência “aos laços de fraternidade que unem Portugal e o Brasil e à significativa comunidade de portugueses e lusodescendentes residentes no Brasil, bem como a cada vez mais importante comunidade brasileira” em Portugal.
Venezuela e Bolívia
O chanceler venezuelano Jorge Arreaza divulgou comunicado em que o presidente Nicolás Maduro felicita o povo brasileiro pelo segundo turno das eleições presidenciais “no qual resultou eleito o candidato Jair Bolsonaro como presidente deste país sul-americano”.
“O governo bolivariano aproveita a ocasião para exortar o novo presidente eleito do Brasil a retomar, como países vizinhos, o caminho das relações diplomáticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional, para o bem-estar dos nossos povos”, diz o comunicado.
A nota afirma ainda que o povo e o governo venezuelanos ratificam seu compromisso de continuar trabalhando “de mãos dados com o povo brasileiro na luta por um mundo mais justo, multicêntrico e pluripolar em que prevaleça a livre autodeterminação dos povos e a não ingerência nos assuntos internos”.
Ainda na América do Sul, os presidentes da Colômbia, Iván Duque; do Peru, Martín Vizcarra; e da Bolívia, Evo Morales, parabenizaram Bolsonaro por meio de suas contas no Twitter.
“Nosso desejo para que esta nova etapa do país vizinho seja de bem-estar e união. Esperamos continuar nossa relação de irmandade para fortalecer os vínculos políticos, comerciais e culturais”, escreveu o colombiano.
O dirigente peruano felicitou Bolsonaro por sua eleição e desejou os “maiores êxitos em sua gestão”. “Expresso minha disposição de trabalharmos juntos para aprofundar nossa fraterna relação bilateral”, acrescentou.
Na rede social, Evo Morales saudou o povo brasileiro pela participação democrática no segundo turno. “Bolívia e Brasil são povos irmãos com laços profundos de integração”, afirmou.
EBC