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Janeiro Roxo: Dormência nas mãos e perda de sensibilidade podem ser sinais de hanseníase

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O diagnóstico da doença é clínico e todas USFs da Capital possuem profissionais capacitados para fazerem a investigação

 

Todo cuidado é pouco quando se trata de cuidados com a saúde. É preciso atenção aos sintomas mais conhecidos da hanseníase, manchas pelo corpo, mas existem outros indícios. Alguns dos sinais são dormência nas extremidades e perda de sensibilidade nos nervos que percorrem corpo, braços e pernas, conforme aponta a médica especialista em hansenologia da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), Seyna Ueno.

 

Médica especialista em hansenologia conta que hanseníase é uma doença neurologica. Foto: Divulgação

 

As extremidades do corpo podem apresentar formigamento, fisgadas e choques. A sensibilidade diminui em vários aspectos, como dolorosa, tátil e térmica, em que a pessoa tem dificuldades de diferenciar calor e frio, assim como pode acontecer perda da força muscular das mãos, pés e face. A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de características crônicas e de evolução lenta, que pode levar anos para apresentar esses sintomas.

Seyna explica que a hanseníase é uma enfermidade dermatoneurológica e que afeta, principalmente, o sistema nervoso. As manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele significam que já houve algum dano dos nervos. “Quando as manchas no corpo aparecem, significa que os nervos desses locais já foram comprometidos e não captam e nem respondem mais os estímulos. Por isso é muito importante que, ao menor dos sinais, as pessoas procurem a unidade de referência para fazer uma avaliação”, esclarece.

O diagnóstico da doença é clínico e todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) da Capital possuem profissionais capacitados para fazerem a investigação. Neste mês, as ações de combate e prevenção são intensificadas com a campanha do Janeiro Roxo, mas os atendimentos e avaliações seguem durante todo o ano. Caso seja confirmada a hanseníase, o tratamento é oferecido gratuitamente pela rede pública.

 

Texto: Redação Semus
Edição: Secom

 

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