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Brasil

Índices de saúde são piores entre pessoas negras, aponta Ministério

Essa realidade está no boletim epidemiológico Saúde da População Negra

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Os índices de saúde no Brasil são piores entre pessoas negras. Dados apontam que, em 2021, mais de 60% das mortes por Aids foram de pessoas pretas e pardas. Além disso, 67% das gestantes diagnosticadas com HIV eram negras e 70% das crianças com sífilis congênita eram filhas de mães negras.

 

Essa realidade está no boletim epidemiológico “Saúde da População Negra”, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde. Outro destaque foi a mortalidade por Covid-19 entre mulheres negras.

 

A doença foi um dos principais motivos de morte no país em 2020, representando 22% do total de óbitos maternos. E, atingiram 63% mulheres pretas e pardas.

 

O relatório retrata ainda as consequências do racismo na saúde das pessoas pretas e pardas. Foi o que destacou a ministra Nísia Trindade.

 

A tuberculose atingiu 78 mil pessoas em 2022. Entre os novos casos, 49 mil eram de pardas e pretas, o que representa 63% dos casos.

 

Já a mortalidade materna por hipertensão é crescente entre mulheres pretas. A morte nesses casos aumentou 5%, entre 2010 e 2020.

 

A representante da OPAS, Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, Socorro Gross, comentou a importância dos dados para elaboração de políticas públicas.

 

O boletim mostra ainda que, entre 2010 e 2020, aumentaram os óbitos, as taxas de mortalidade materna e infantil, a prevalência de doenças crônicas e infecciosas e os índices de violência nessa população.

 

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