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Cidades

Adolescente quer cursar Direito após ser assistida pela Defensoria Pública em Pedro Afonso

Sabrina é cadeirante e foi atendida na Defensoria após ter seus direitos violados por uma empresa de transporte interestadual que não oferecia acessibilidade. Ela conta que buscou a Defensoria Pública para ter acesso à Justiça e, assim, também motivar outras pessoas com deficiência, que passam por problemas semelhantes, a fazerem valer os seus direitos.

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A estudante Sabrina com a defensora pública Teresa de Maria e o defensor público Pedro Alexandre

Hoje seria um dia de semana comum para a estudante Sabrina Alves Rodrigues, 17 anos. Seria… A adolescente moradora de Pedro Afonso, município localizado a 207 Km de Palmas, acompanhou, como observadora, parte dos atendimentos realizados nesta terça-feira, 9, na Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) no Município. Após essa experiência, e o atendimento que recebeu como assistida da Instituição, ela disse ter decidido pelo curso de Direito tão logo termine o ensino médio.

Sabrina acompanhou os atendimentos realizados pelo defensor público Pedro Alexandre Conceição Aires Gonçalves e pela defensora pública Teresa de Maria Bonfim Nunes, e equipes de servidores. “Fiquei encantada com cada detalhe. Ali [na Defensoria] se encontram ótimos profissionais que fazem seu trabalho com amor, com caráter e honrando o cargo que exercem. Eu pude ver em cada um o amor pelo direito à justiça”, disse a estudante.

Apesar de ter acompanhado, hoje, parte do expediente de trabalho na Defensoria, a história de Sabrina com a Instituição começou antes disso. Em novembro de 2016 ela procurou a DPE-TO em Pedro Afonso para relatar que teve problemas ao embarcar em um ônibus de uma empresa de transporte interestadual que não oferecia condições adequadas de acessibilidade. A estudante possui atrofia muscular espinhal e utiliza uma cadeira de rodas para se locomover.

Ela estava indo a Brasília para tratamento médico quando teve dificuldades de embarcar no ônibus, em razão de sua condição de cadeirante. No trajeto, ocorreram mais problemas envolvendo a falta de acessibilidade, motivando-a a procurar reparação pelos danos morais sofridos. “Ela ficou por horas no chão da rodoviária, sem atendimento adequado em clara violação de sua dignidade”, lembra o defensor público Pedro Alexandre.

Uma ação tramita na Justiça desde o ano passado a fim de que a violação de direitos que Sabrina sofreu seja reparada. Segundo a adolescente, ela buscou a Defensoria Pública para ter acesso à Justiça e, assim, também motivar outras pessoas com deficiência, que passam por problemas semelhantes, a fazerem valer os seus direitos.

Mas, independentemente da decisão relacionada ao processo, a adolescente considera que o Direito e o trabalho da Defensoria são caminhos para o acesso de todos à Justiça. “Sempre tive um interesse pelo Direito e o contato que tive com a Defensoria só aumentou ainda mais o amor por essa área. Para as pessoas que estão cursando Direito eu deixo a mensagem de que não desistam nunca. Sonhem, insistam, persistam, lutem, mas nunca desistam!”, disse.

Atendimentos

Sabrina esteve nesta terça-feira na DPE-TO após fazer a solicitação para o defensor que a assiste em seu processo judicial: “Conheci o dr. Pedro [Pedro Alexandre], que é exemplo de ser humano e de profissional. E ele permitiu que eu acompanhasse um pouco do trabalho”, destacou.

Já o Defensor Público considera motivador que o trabalho realizado por meio da Instituição chegue às pessoas que necessitam e que possa despertar o interesse de futuros profissionais tanto para a área do Direito quanto para a Instituição.

 

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