Estado
Janela de plantio de algodão no Tocantins abre hoje, 21
O período de vazio sanitário do algodão iniciou em 20 de setembro e encerrou neste domingo, 20
Com o período do vazio sanitário para a cultura do algodão, encerrado neste domingo, 20, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), comunica aos cotonicultores que está liberada a partir de hoje, segunda-feira, 21, a janela de plantio da cultura que seguirá até o próximo dia 15 de janeiro para primeira safra (sequeiro), já as áreas plantadas a partir do dia 15 de Janeiro (algodão safrinha) seguirá até dia 15 de março de cada ano. O vazio sanitário durou 60 dias e tem como objetivo prevenir e controlar o bicudo do algodoeiro, a principal praga que ataca a cultura.
Segundo o responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro, Cleovan Barbosa após realizar o plantio da cultura do algodoeiro, os cotonicultores devem realizar o cadastro obrigatório das propriedades produtoras junto ao escritório da Agência no município onde a lavoura está cultivada até 15 de janeiro para o algodão primeira safra e até 15 de março para o algodão safrinha, conforme estabelece a legislação. , já as áreas plantadas a partir do dia 15 de Janeiro (algodão safrinha) seguirá até dia 15 de março de cada ano.
“A cultura do algodão vem crescendo no Tocantins, por isso, é fundamental mantermos o controle de pragas, e a Adapec realizou neste período do vazio sanitário o monitoramento de todas as áreas de plantio cadastradas junto à Agência para não permitir a presença de plantas vivas no campo,” ressaltou Cleovan.
Dados
Na safra 2021/2022 foram cadastradas junto a Adapec, uma área de plantio de 4.800 hectares distribuída entre os municípios de Mateiros, Dianópolis, Campos Lindos e Tocantinia.
Bicudo do Algodoeiro
Os adultos são besouros com coloração cinza ou castanha, com 3 mm a 7 mm de cumprimento. Infesta as lavouras de algodão desde o início da emissão de botões florais até a colheita, podendo ter de 4 a 6 gerações em um ciclo da cultura e se não controlado pode causar perdas de até 70% da produção.
Revisão Textual: Dinalva Martins / Governo do Tocantins