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Trabalho e pandemia: Vendedora relata que higienização vira lei para manter os serviços

Aurea Celia Barbosa da Silva, 46 anos, diz que segue à risca as novas normas de segurança contra a covid e explica como atender os clientes

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Outra regra que consta no decreto é a proibição de entrada e a permanência de qualquer pessoa sem máscara de proteção respiratória em todos e quaisquer estabelecimentos, sendo de responsabilidade do comerciante o atendimento à medida

Já não é mais segredo que o atendimento ao cliente mudou com o surgimento da pandemia, principalmente por causa do distanciamento, máscaras e a higienização constante das mãos e tudo o que elas tocam. E quando o produto vendido for um creme ou um perfume? Como sentir o cheiro sem se expor ao ambiente? A vendedora Aurea Celia Barbosa da Silva, 46 anos, contou como fazer esse tipo de venda, mantendo a segurança. Ela é a terceira personagem da série “Trabalho e pandemia” que aborda o novo normal para profissionais de diferentes áreas.

Aurea conta que é preciso manter a segurança dos clientes e dos funcionários oferecendo álcool 70º INPM logo na entrada, e que isso também ajuda mostrar que as medidas são seguidas e o ambiente está limpo. “Hoje, a limpeza ficou melhor porque a gente sabe melhor higienizar. Não era costume usar álcool nas mãos, produtos, portas, no chão e nos espelhos, mas com essa pandemia a gente aprendeu muita coisa e acredito que vamos continuar mesmo depois”.

Essa é uma das medidas de segurança decretadas pelo Município desde o início da pandemia e que são mantidas até hoje, vigorando por meio do Decreto nº 019/2021, de 16 de março. Além de oferecer obrigatoriamente aos clientes e trabalhadores o álcool 70º INPM, é necessário intensificar as ações de limpeza.

Máscara sempre
Outra regra que consta no decreto é a proibição de entrada e a permanência de qualquer pessoa sem máscara de proteção respiratória em todos e quaisquer estabelecimentos, sendo de responsabilidade do comerciante o atendimento à medida.

Sendo assim, Áurea afirmou que logo após a higienização das mãos do cliente pede que não retire a máscara, e caso a pessoa não tenha é oferecido uma descartável, gratuitamente. “Não é necessário tirar a máscara para sentir o cheiro, mas algumas pessoas têm dificuldade, então falo que é só levantar a máscara um pouquinho e colocar a amostra por baixo”.

Atende até na porta
Também existe a obrigatoriedade do número máximo de pessoas dentro do estabelecimento em uma a cada 1,5 metro quadrado. Com esse limite, surgem as filas do lado de fora e para não perder a venda, ela vai até o cliente. “Tem sempre quem esteja com pressa, mas a gente dá um jeito e atende ele do lado de fora mesmo. O importante é seguir as medidas para a segurança de todos”, afirmou Áurea.

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