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Palestra abordando o enfrentamento à depressão e ao suicídio é apresentada em Gurupi

Atividade contemplou cerca de 300 estudantes do Instituto Presbiteriano Araguaia, em Gurupi, município localizado a 230 km de Palmas

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Palestra “Depressão e suicídio” aconteceu para cerca de 300 alunos do Instituto Presbiteriano Araguaia, em Gurupi

 

Servidoras da Diretoria Regional de Gurupi da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) ministraram a palestra “Depressão e suicídio” para cerca de 300 alunos do Instituto Presbiteriano Araguaia (IPA), no município de Gurupi, localizado a 230 km de Palmas. A proposta da atividade, realizada nos turnos matutino e vespertino da última segunda-feira, 13, foi esclarecer dúvidas, desmistificar conceitos e apresentar os caminhos preventivos e de tratamento a serem seguidos por aqueles que convivem com estes males, seja por experiências próprias ou pelas de terceiros.

Responsável por explanar sobre o assunto, a psicóloga da Defensoria em Gurupi, Isabel Cristina Izzo, destacou que, somente em 2019, a Regional gurupiense já recebeu cerca de 30 solicitações para a realização de palestras e discussões, direcionadas a alunos e pais, acerca do enfrentamento à depressão e ao suicídio. A atividade contou, ainda, com a atuação da assistente social Ivone Sousa Carvalho Viana, também servidora da DPE-TO em Gurupi.

De acordo com Isabel Izzo, “o intuito deste tipo de ação é mostrar que há uma luz no fim do túnel, que existe uma saída para os que se veem depressivos ou com pensamentos suicidas. Também destacamos que, sempre, buscar ajuda é o melhor remédio em qualquer situação”, enfatizou a psicóloga. A servidora da Defensoria disse, ainda, que “quando notamos casos que requerem uma atenção especial, nós realizamos os encaminhamentos para a rede de apoio municipal, que possui formação para este tipo de acolhimento”.

Orientação e encaminhamento

Conforme explicou Isabel Izzo, em atuações como esta, “a preocupação deve estar voltada para a orientação e os encaminhamentos que devem ser realizados ao menor sinal de pensamentos suicidas, isolamentos ou tristezas sem motivos aparentes”. Segundo a psicóloga, “como, normalmente, o suicídio não está vinculado a uma única causa, se tratando, muitas vezes, de um acúmulo de fatores complexos experienciados pela pessoa, faz-se necessário buscar informações e, acima de tudo, ajuda, realizando o acolhimento e o encaminhamento para os profissionais da área que são os psicólogos e os psiquiatras”.

Fatores de risco

Acerca do suicídio, Isabel Izzo disse que “a tentativa prévia e a doença mental aparecem como os dois fatores de risco principais, como aponta a cartilha ‘Suicídio: informando para prevenir’, produzida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)’”.

Também de acordo com a palestrante, “os fatores de risco incluem alguma perturbação mental como, por exemplo, a depressão, o abuso no uso de drogas, dentre outros, o que leva o indivíduo a um sentimento de não pertencimento, solidão, vazio existencial e de confusão mental”.

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