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Exportações de produtos agropecuários superam a marca dos 34% no Tocantins
Crescimento foi puxado pelas exportações de soja, carne bovina e milho
As exportações agropecuárias no Tocantins continuam em expansão, confirmando o potencial do agronegócio na agricultura e na pecuária. De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC), as exportações no primeiro trimestre de 2020 foram 34,4% superiores ao mesmo período de 2019.
O Tocantins tem como destaque o superávit encabeçado pela balança comercial, para o período de janeiro a março deste ano, superior a 182 milhões de dólares. Isso somando somente os produtos agropecuários, ao representar aproximadamente 98% das exportações e alcançar mais de 213 milhões de dólares contra 31 milhões de dólares em importações.
Segundo o gerente de Pecuária e Avicultura, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Thyago Túlio, enquanto as exportações brasileiras apresentaram uma queda de 3,2% no primeiro trimestre de 2020 se comparado ao mesmo período de 2019, as exportações tocantinenses seguiram fluxo contrário e superaram expectativas ao imprimir um incremento de 34,4%, sendo puxado pelas exportações de soja 58%, carne bovina 33% e milho 4,3%.
“Se analisarmos individualmente, notaremos que a soja apresentou um crescimento de 32,2% no primeiro trimestre de 2020, se comparado ao de 2019, e a proteína bovina apresentou um crescimento de 109,7%”, explica Thiago Túlio.
Fatores favoráveis à exportação
O gerente lembra ainda que essa exportação expressiva no primeiro trimestre deste ano é decorrente principalmente de fatores tais como: habilitação de novas plataformas frigoríficas que puderam exportar para o mercado externo, aliado ao aumento do consumo de carne, principalmente os mercados chinês e asiático como um todo, especificamente neste período da pandemia do novo Coronavírus.
Principais mercados consumidores da agropecuária tocantinense
São: China (66%); Rússia (6,8%); Hong Kong (4,4%); Espanha (5,0%); Bangladesh (3,6%); Egito (2,1%); Emirados Árabes (1,5%) e Arábia Saudita (1,3%).