Cidades
Saúde de Palmas orienta população sobre contenção de caramujos gigantes; transmissor de Meningite Eosinofílica
Animal é hospedeiro de larvas responsáveis pela transmissão de doenças raras; casca também pode se tornar criadouro do mosquito Aedes aegypti

Texto: Secom/Prefeitura de Palmas
O caramujo-gigante-africano, Achatina fulica, conhecido como caracol, é hospedeiro de larvas responsáveis pela transmissão de Angiostrongilíase Abdominal e a Meningite Eosinofílica, doenças raras que podem causar perfuração intestinal, hemorragia abdominal e até morte. No período de chuvas, o manejo do animal deve ser redobrado, considerando que sua casca também pode se tornar criadouro de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Para conter o molusco, a população deve tomar uma série de medidas, dentre elas a vistoria rotineira nos quintais, ação já realizada para conter o Aedes. O biólogo, analista em saúde, coordenador de Entomofauna da Unidade de Controle e Vigilância de Zoonoses (UVCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (Semus), Anderson Brito Soares, dá algumas dicas.
Soares afirma que as pragas de caramujos crescem de forma acelerada, pois o animal não possui predadores naturais, são resistentes e podem consumir diversos tipos de alimentos. Cada caramujo pode depositar entre 10 e 400 ovos. O coordenador explica que para reduzir a população do caramujo, as pessoas devem evitar o uso de sal. “A prática não é suficiente e pode salinizar os solos e contaminar os lençóis freáticos”, orienta. Colocar no lixo também possibilitaria a transferência de pragas, por isso, a catação manual da espécie é a melhor forma de eliminação. Ele explica que os caramujos podem ser coletados manualmente, utilizando luvas de borracha (ou similares). “Os coloque em um recipiente como balde ou saco. Com um martelo ou um instrumento similar, quebre as conchas dos moluscos coletados e, em seguida, cave um buraco no terreno e coloque em seu interior, sempre que possível, uma pá de cal virgem, para evitar a contaminação do lençol freático, principalmente no caso de ser coletada uma grande quantidade dos animais”, explica.
Os melhores horários para o procedimento são pela manhã bem cedo ou no final da tarde, pois, como os demais moluscos terrestres, o caramujo africano evita a exposição ao sol forte, que o desidrata. “É importante coletar também os ovos do caramujo, que são encontrados semi-enterrados no solo. Os ovos são facilmente reconhecidos, pois têm aproximadamente 5mm de diâmetro, forma arredondada, casca calcária amarelada e geralmente são encontrados em grande número”, complementa o analista em Saúde.
O mesmo procedimento citado para os caramujos deve ser repetido com os ovos. “Caso não seja possível enterrar os caramujos e os ovos coletados, todos – depois de destruídos – devem ser colocados em sacos hermeticamente fechados, separados do lixo doméstico, e em seguida entregues ao sistema de coleta do município”, finaliza. Em caso de contato acidental, basta apenas lavar as mãos com água e sabão.
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