Cidades
Programa de combate à Hanseníase executado em Araguaína ganha prêmio internacional
Criado pelo laboratório Novartis, o programa é realizado em 16 municípios brasileiros desde 2016; em Araguaína, o número de casos da doença caiu desde a implantação dos serviços
O Leprosy Post-exposure Prophylaxis (LPEP), programa de Profilaxia Pós-exposição de Hanseníase, executado em Araguaína, foi vencedor do Prêmio Eye for Pharma Awards 2019, na categoria Colaboração mais valiosa.
No Tocantins, os municípios onde o programa é executado são Araguaína e Colinas, por apresentarem programa da Hanseníase estruturados, pela disponibilidade de serviços, de profissionais e intervenção pedagógica.
O prêmio é um reconhecimento à contribuição da indústria farmacêutica pelos investimentos em inovação, valor e resultados para o cliente. Foram dez programas inscritos, concorrendo na mesma categoria do LPEP.
Criado pelo laboratório Novartis, o programa é executado em 16 municípios brasileiros e em outros sete países: Índia, Indonésia, Nepal, Sri Lanka, Myanmar, Tanzânia e Camboja.
O projeto
Implantado no Brasil em agosto de 2016, o LPEP consiste em reduzir o risco de transmissão da doença por meio do contato com o paciente. Atendendo ao protocolo proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Federação Internacional de Associações de Combate à Hanseníase (ILEP), o projeto consiste na prevenção à doença por meio da administração de Rifampicina em dose única, e da vacina BCG.
Números em Araguaína
A contínua capacitação dos profissionais que contribuem com o programa resultou na queda no número de casos de hanseníase. De 192 em 2017 para 189 em 2018.
A redução se deve à descoberta precoce de novos casos, que passaram de 71 para 107 no mesmo período citado, tornando mais eficaz o trabalho preventivo de transmissão da doença.
Sinais e sintomas da doença
A hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. É caracterizada por infecções na pele e nervos periféricos.
A transmissão se dá por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa doente sem tratamento para outra, pelo contato prolongado.
O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são ofertados pelo SUS, disponíveis nas unidades básicas de saúde.