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Ruraltins participa de seminário sobre a cadeia produtiva de arroz

Evento reuniu instituições parceiras da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento dessa cadeia produtiva no Estado

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A integração entre a extensão rural, a pesquisa e o produtor rural proporcionou a implantação de 80 Unidades Demonstrativas de arroz no Estado

O Seminário Arroz do Tocantins, realizado nessa terça-feira, 4, reuniu instituições parceiras da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento dessa cadeia produtiva no Estado. O evento foi realizado na sede da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Pamas.

Há cinco anos atuando em parceria com a Embrapa, por meio da celebração de convênios, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) participou do evento apresentando resultados de ações conjuntas e os benefícios para os produtores rurais. De acordo com o engenheiro agrônomo Edmilson Rodrigues, responsável pela explanação, a integração entre a extensão rural, a pesquisa e o produtor rural proporcionou a implantação de 80 Unidades Demonstrativas (UDs) de Arroz Terras Altas, chamado de arroz sequeiro, alcançando 650 agricultores em todas as regiões do Tocantins, totalizando 80 municípios.

“Essa parceria está sendo fundamental para resgatar e fortalecer a cadeia produtiva do arroz, que muitas vezes é acometida por pragas e doenças, desestimulando o produtor. Então, por meio desse trabalho integrado, implantamos as unidades utilizando variedades de arroz desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa, tendo em vista a alta produtividade e a qualidade de grãos. Aqui destacamos as variedades BRS Serra Dourada, BRS Sertaneja e BRS Esmeralda, as mais cultivadas entre os agricultores atendidos por nós do Ruraltins, pois são apropriadas ao clima e livres de doenças, como a bruzone”, frisou

Edmilson Rodrigues destacou ainda outras diversas atividades realizadas entre Embrapa e Ruraltins resultando em cursos de capacitação para 50 técnicos, palestras, Dias de Campo, não só no cultivo de arroz como também, feijão e mandioca.

“Nossa proposta com essa parceria é justamente trazer novas formas de produção para os agricultores em todo Estado, visando diversificar a produção nas propriedades rurais, além de propor alternativas para a recuperação de áreas degradas na formação de pastagens, gerando lucro e minimizando custos”, disse o engenheiro agrônomo, ressaltando que os produtores têm todo acompanhamento técnico necessário para a sua atividade, que vai desde a preparação do solo, a correção, a adubação, o plantio, a colheita até a comercialização.

O agricultor Alicio Alves, da Fazenda Cria Bem, localizada no município de Crixás, na região sul do Estado, é um dos exemplos bem sucedidos dessa parceria. Há cerca de três meses, ele implantou uma UD de cinco hectares, adotando o Sistema Barreirão, que é uma tecnologia utilizada para a recuperação de pastagens, consorciada com culturas anuais. Na propriedade, o agricultor, por meio da assistência técnica do Ruraltins, aliou o cultivo de arroz, consorciado com o capim, e já colhe agora os primeiros resultados.

“Já completando 90 dias, o capim está na altura para a entrada dos animais, e o arroz bem cacheado. A UD está bem bonita, tudo perfeito. A área produziu 3.500 kg de arroz por hectare (58 sacos), que, com a comercialização do grão, já cobre os custos de preparo da área, além de ter a pastagem recuperada”, frisou.

Durante o seminário, o pesquisador da Embrapa, Daniel Fragoso, falou da atuação da empresa no Estado, e outras instituições presentes também falaram de suas ações conjuntas.

Na oportunidade, foi assinado um acordo de cooperação técnico financeiro entre a Embrapa e as empresas privadas Uniggel Sementes, Sementes Simão e Sementes Brazeiro no valor de R$ 1,2 milhão distribuído por cinco anos.

 

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