Cidades
Rodas de entrevistas buscam identificar desigualdades sociais do sistema de mobilidade
Atividades chegam à região central nesta terça, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, com entrevistas temáticas das 8 às 18 horas

Com objetivo de ouvir a comunidade palmense, começou nesta segunda-feira, 27, a série de entrevistas e rodas de discussão para mapear a situação do sistema de mobilidade urbana na Capital, voltada para as desigualdades de classes, raça e gênero. A ação faz parte do ciclo de atividades do programa AcessoCidades: locais mais acessíveis e conectados. Nesta terça-feira, 28, a atividade chega à região central da Capital, no auditório do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, com entrevistas temáticas que acontecem das 8 às 18 horas, e debates dos grupos de discussão a partir das 18 horas.
A ação é uma promoção da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), com o apoio da União Europeia. De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu), diversas lideranças e representantes de diferentes grupos e organizações sociais foram convidados a participarem dos diagnósticos qualitativos. Os dados também servirão para embasamento das ações efetivas estruturadas no Plano Municipal de Mobilidade (PlanMob).
- Entrevistas abordam temáticas de desigualdade de classe, raça e gênero no sistema de mobilidade urbana
- Programa AcessoCidades é uma iniciativa da FNP
- Maria Helena: ‘’foi um momento oportuno e as perguntas foram de fundamental importância”
- Outra metodologia adotada pela AcessoCidades é realizar grupo de discussão com recorte de gênero e raça
Nesta segunda, 27, as lideranças da região sul de Palmas foram ouvidas. As entrevistas têm duração em média de 30 minutos a 1 hora, ou conforme a disponibilidade do entrevistado. Nelas são abordadas questões como: os representantes avaliam as condições de deslocamento da população por gênero, raça e classe econômica, segurança dos usuários do sistema de transporte coletivo, o acesso às paradas e condições de espera, as formas de acesso para pessoas com deficiências, dentre outras temáticas que englobam às desigualdades.
A presidente da Associação de Moradores do Setor Sul (Amasul) e da Associação dos Feirantes e Expositores de Taquaralto, Maria Helena Guimarães, destacou que a iniciativa é necessária para possibilitar futuros investimentos em políticas públicas para a área. ‘’Foi um momento oportuno e as perguntas foram de fundamental importância, pois nós que estamos na ponta convivendo junto a comunidade e sabemos dos principais problemas enfrentados no dia a dia”, ressaltou.
Programação
28/02 (2° dia) – Espaço Cultural José Gomes Sobrinho
Manhã – 8 às 18 horas – Entrevista com atores chaves para o planejamento da mobilidade com foco nas desigualdades de classe, raça e gênero
Noite – 18 às 21 horas – Grupo de discussão com recorte de gênero/raça
01/03 (3° dia) – Auditório do Senai
Manhã – 9 horas – Oficina intersetorial e participativa com autoridades
Desigualdade de classe, raça e gênero na mobilidade e acessibilidade urbana de Palmas
Diagnóstico local e desafios identificados
Dinâmica para as discussões coletivas dos problemas, pontos críticos e prioridades na mobilidade urbana de Palmas
Compartilhamentos de discussões
Tarde – 14 horas
Benchmarking de boas práticas e planos de mobilidade com foco nas desigualdades de classe, raça e gênero
Dinâmica para discussões de idéias e ações para o Plano de Mobilidade de Palmas
Compartilhamento de discussões
Texto: Redação Secom
Edição: Secom