Pentágono estima em US$ 72 milhões custo de tropas na fronteira

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos estima que o custo do envio de tropas à fronteira com o México poderia representar US$ 72 milhões aos cofres do Estado, informou nessa terça-feira o Pentágono.

“Com base na atual presença de 5,9 mil militares da ativa, até 15 de dezembro de 2018, o custo estimado do envio, da gestão, da manutenção e do envio de tropas de substituição é aproximadamente de US$ 72 milhões”, afirmou o coronel Robert Manning, porta-voz da pasta de Defesa, em comunicado.

O militar ressaltou que o custo definitivo dependerá, em qualquer caso, “do tamanho, da duração e do objetivo” desta operação de apoio ao Departamento de Segurança Nacional (DHS, em inglês).

“A estimativa contempla apenas aqueles membros e provisões de apoio aprovados na data de 19 de novembro”, especificou Manning.

As tropas enviadas se encontram distribuídas entre os estados da Califórnia (1,5 mil), do Arizona (1,5 mil) e do Texas (2,9 mil) e sua missão é oferecer apoio logístico ao Escritório de Alfândegas e Proteção Fronteiriça (CBP, em inglês) até que conclua a operação, no próximo dia 15 de dezembro.

Batizada em princípio como Operação Patriota Fiel, nome que caiu em desuso nos corredores do Pentágono, o envio de soldados regulares à fronteira sul foi uma decisão do presidente dos EUA, Donald Trump.

A decisão causou tal controvérsia que, em várias ocasiões, o Departamento de Defesa teve que esclarecer qual é o alcance exato da sua missão.

Os soldados posicionados na fronteira não realizam tarefas de controle alfandegário e apenas os membros da Polícia Militar portam armas.

Nos últimos dias, a Agência EFE pôde constatar na fronteira de San Diego como a principal tarefa dos militares é reforçar a cerca fronteiriça que separa EUA e México e prestar apoio logístico à CBP no transporte de provisões.

EBC