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Política

TRE-TO intensifica diálogo e fomenta participação de mulheres no meio político tocantinense

Desta vez em Palmas, dia 1º, audiência pública será realizada no auditório da Corte

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por Rozeane Feitosa

O direito ao voto é legítimo, e muitas mulheres lutam para garantir espaço no segmento político. E para que os avanços sejam constantes e atendam a necessidade de fomentar a participação feminina na política, o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) realiza o programa permanente “+ Mulher + Democracia”. A próxima ação será em Palmas, nesta quinta-feira, dia 1° de junho, a partir das 19h, no auditório do tribunal. Os programas permanentes são coordenados pelo juiz José Maria Lima.

O programa é desenvolvido por meio da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) e da Ouvidoria da Mulher. Nesta edição, além da roda de conversa, o evento receberá a fundadora do “Quero Você Eleita”, advogada e cientista política, especialista em direito eleitoral, Gabriela Rollemberg, que fará a palestra “Por que quero mulheres eleitas?”.

“As ações do “+ Mulher + Democracia” estão sendo intensificadas devido a aproximação das eleições municipais de 2024 para que mais mulheres participem do processo”, explica a juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço, que é coordenadora do “+ Mulher + Democracia”.

Participantes

Mulheres com atuações de destaque na capital foram convidadas e serão as responsáveis para debaterem a temática: a professora e vereadora em Palmas (gestão 2021-2024), Iolanda Castro; a presidente da Associação Tocantinense de Supermercados (ATOS), Maria de Fátima de Jesus; e a jornalista, Maria José Cotrim.

A audiência pública será conduzida pelas juízas da Corte, ouvidora regional eleitoral e ouvidora da mulher, Ana Paula Brandão Brasil, a coordenadora do programa permanente + Mulher + Democracia, Edssandra Barbosa da Silva Lourenço. O evento é aberto ao público com transmissão ao vivo pelo canal do TRE-TO no YouTube.

“No + Mulher + Democracia, ver no diálogo uma ferramenta efetiva, para aumentar a presença feminina na política, pois mesmo com os anos de lutas e asseguradas pela legislação, no contexto atual não é o suficiente para elevar o número de participação da mulher no cenário. Pautando-se na mudança do panorama político visando um maior número de mulheres no processo”, explica a juíza Ana Paula Brandão.

Eleições em Palmas

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, Palmas possui atualmente 200.141 mil eleitores aptos a irem às urnas em outubro do ano que vem. “O que chama a atenção é que deste eleitorado, 106.001 são mulheres, o que equivale a 52,96%. Porém a representação das candidatas ou eleitas, é inferior”, explica a juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço.

Nas últimas eleições municipais de 2020, em Palmas, para o comando da prefeitura, 12 pessoas pleitearam a vaga. Deste total, apenas duas mulheres correram a vaga, o que representa um percentual de 16,7%. Já para vice-prefeitas houve 15 (46,7%) candidatas e sete mulheres participaram do pleito, não sendo nenhuma eleita.

Para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal foram registradas 476 candidaturas, destas, 162 (34%) foram de mulheres, e apenas quatro (21,1%) foram eleitas vereadoras.

No Tocantins

Ainda de acordo com os dados do TSE, no geral a participação feminina no Tocantins nas eleições de 2020, foi pequena. Foram registradas um total de 8.683 candidaturas, no qual 3.004 (34,6%) mulheres disputaram um cargo político, e apenas 281 (17,7%) conseguiram se eleger para prefeita, vice-prefeita ou vereadora.

A juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço explica que a temática “A participação efetiva da mulher no cenário político tocantinense” é importante para pontuar as diversas questões que dificultam o acesso da mulher na política.

Objetivo estratégico:
3 – Fomentar a educação política da sociedade.

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