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Ações de prevenção e combate à hanseníase são intensificadas na Capital

Dia H da campanha será realizado em todas as unidades de saúde

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Avaliar a pele, sensibilidade das extremidades e da força muscular é um dos meios para diagnosticar a doença

 

As Unidades de Saúde da Família (USFs) estão iniciando o ano com a elaboração de uma diversa programação para a campanha do Janeiro Roxo, que é o mês marcado pela prevenção, combate e tratamento da hanseníase na Capital. Segundo a coordenação técnica de hanseníase e tuberculose da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), cada USF será responsável por desenvolver pelo menos três ações distintas para a comunidade a partir da próxima semana.

O Dia H será realizado no dia 25 de janeiro em todas as unidades de saúde. Além disso, as atividades que serão ofertadas visam a conscientização e orientação sobre a doença, a forma de transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento, assim como a busca ativa de pessoas que estão no início dos sintomas, avaliação de contatos de casos já diagnosticados e rastreio de pacientes faltosos ou em situação de abandono do tratamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, Palmas possui a maior taxa de detecção de novos casos do país, com média de 200 casos a cada 100.000 habitantes, nos últimos cinco anos. O coordenador técnico da área, Pedro Paulo dos Santos Oliveira, vê esse resultado de forma positiva. Ele explica que, por ser uma doença que demora apresentar os sinais e por ser transmissível, quanto mais pessoas tiverem o diagnóstico correto e iniciarem o tratamento precoce, mais eficaz será a quebra da cadeia de transmissão.

 

Sobre a doença
A hanseníase é infecciosa e contagiosa. Sua transmissão acontece pelas vias aéreas superiores (tosse, espirro, fala) de pessoas doentes sem tratamento para pessoas saudáveis. Apesar de ser uma enfermidade mais conhecida pelas manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas na pele, ela afeta principalmente o sistema nervoso, causando alterações na sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e/ou força muscular das mãos, pés e da face. Formigamento, fisgadas, dormência e choques nas extremidades também podem ser um dos sinais.

 

Diagnóstico
É clínico, mas é fácil, prático e indolor. Todas as USFs da Capital possuem profissionais capacitados para fazerem a avaliação diagnóstica. Durante os exames são analisadas lesões na pele com manchas e alterações neurológicas específicas (dormências e formigamentos). Todas as pessoas que convivem ou conviveram com o paciente de hanseníase devem ser examinadas.

 

Tratamento
A hanseníase tem cura e o tratamento, oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pode durar entre 6 a 12 meses, a depender do esquema terapêutico proposto pelo médico no momento do diagnóstico. A medicação é composta por doses mensais que devem ser administradas nas USFs e ainda doses autoadministradas diariamente pelos pacientes. Com o início do tratamento, a pessoa não transmite mais a doença, por isso a importância do diagnóstico e tratamento precoce.

 

Texto: Redação Semus
Edição: Secom

 

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