Cidades
Bióloga alerta palmenses sobre aparição de insetos e animais peçonhentos na Capital
Bióloga dá dicas para que os palmenses se mantenham seguros em relação a esses animais
Períodos quentes e úmidos são ideais para que moscas, mosquitos e até mesmo animais peçonhentos, como escorpiões e cobras, tenham sua população aumentada. Pensando nisso, a bióloga da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) Lara Araújo dá dicas para que o palmense se mantenha seguro em relação a estes animais que aparecem nas residências neste período do ano.
Conforme a bióloga, que também atua como coordenadora do controle vetorial na Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), essas mudanças climáticas contribuem com a quantidade de insetos, em especial os insetos dípteros (moscas, mosquitos, varejeiras, pernilongos, borrachudos e mutucas), em razão do crescente número de criadouros que ficam disponíveis e que aceleram seu desenvolvimento. “No caso das serpentes, não necessariamente as chuvas fazem com que sua quantidade cresça. O que ocorre é que seu habitat inunda e faz com que elas procurem abrigo nas residências”, pontua.
“Também é importante que os usuários mantenham alimentos dentro das suas casas devidamente armazenados. Os insetos costumam procurar restos de comidas para se alimentar”, diz Lara, que também destaca a importância de deixar o quintal sempre limpo, livre de entulhos e lixo, para evitar que sua casa seja visitada por insetos importunos e animais peçonhentos perigosos.
Segundo a coordenadora, o essencial é que a casa não possua entulhos, lixos, alimentos com descarte incorreto, alimentos de animais domésticos expostos vários dias e realizar a higienização regular de todo o ambiente. A profissional relata que muitas vezes é a busca por alimento em cadeia que causa a aparição de animais em escala, como uma barata que busca por alimentos nas casas e escorpiões, em seguida, adentram as casas em busca das baratas que são sua fonte de alimento.
Animais venenosos
Em caso de aparição de um animal peçonhento, o usuário deve entrar em contato com a UVCZ, pelos telefones (63) 3218-5144 / 5561 / 5087, para que um técnico faça a vistoria e captura do animal. Profissionais da unidade relatam que é extremamente perigoso realizar a captura ou contato com este tipo de animal sem o equipamento adequado. Em caso de picada, mordida ou ferroada, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) deve ser procurada imediatamente.
Texto: Redação Semus
Edição: Secom