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Campanha Setembro Amarelo inicia na próxima segunda-feira em Araguaína

Profissionais da Saúde, em parceria com instituições de ensino, promoverão diversas ações pela valorização da vida e prevenção ao suicídio

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Campanha Setembro Amarelo inicia na próxima segunda-feira em Araguaína

Articulada pela Prefeitura de Araguaína, por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), em parceria com instituições de ensino, a campanha Setembro Amarelo tem início na próxima segunda-feira, 10, com dois encontros, às 8 e 14 horas, no Centro de Atenção Psicossocial – Infantil (CAPS), localizado à Rua Deusarina Aires, nº 11, qd. 4, lote 12, no Jardim Filadélfia.

Ainda na segunda-feira, o Núcleo de Apoio e Saúde da Família (Nasf) faz apresentações em Unidades Básicas de Saúde do Município. Às 7h30, na UBS Manoel dos Reis, localizada na Rua das Hortênsias, nº 46, Setor Jardim das Flores; e às 16 horas, na UBS Palmeiras do Norte, que fica na Rua das Camélias, nº 1055, Setor Palmeiras do Norte.

Ao final da tarde, a partir das 16h30, haverá uma caminhada saindo do Colégio Objetivo, rua Santa Cruz, 100 – St. Central, em direção à Via Lago.

O Setembro Amarelo é uma iniciativa mundial pela prevenção ao suicídio e valorização da vida. Ao longo das próximas três semanas do mês, a campanha contará com diversas ações como rodas de conversas, ciclos de palestras e blitz educativas. O encerramento será no dia 30, com o 2º Fórum “Quebrando o Silêncio”.

De acordo com um dos organizadores e coordenador do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD 3), Klaubher Feitosa, a campanha desse ano busca a aproximação com os jovens do Ensino Médio e universitários de Araguaína.

“Os jovens, nesse período de passagem para a universidade, acabam sentindo muita a pressão, principalmente, aqueles que têm alguma predisposição biológica. É uma época de expectativa e frustração que contribui para os casos de suicídio que vem acontecendo”, afirma o coordenador. Para Feitosa, é preciso deixar o preconceito de lado e entender que o suicídio é um fenômeno complexo, que pode afetar pessoas de diferentes classes sociais, idades, religiões, entre outras caraterísticas distintas.

O coordenador ainda diz que prestar atenção nos sinais pode ajudar na prevenção. “A pessoa está em sofrimento há algum tempo. Ela começa pelo isolamento social e desvalorização da vida, depois ela idealiza o suicídio, planeja, e então, executa. Essas etapas apresentam sinais e a pessoa mesmo acaba falando sobre isto. Muitas vezes, quem escuta acha que a pessoa não tem coragem suficiente, mas isso não é uma questão de coragem”.

Núcleo de apoio
O atendimento psicológico e psiquiátrico à comunidade pode ser solicitado a partir de uma consulta nas unidades básicas de saúde (UBS). Identificada a necessidade de acompanhamento, o paciente é encaminhado ao Núcleo de Apoio e Saúde da Família (Nasf) para receber o atendimento necessário.

Seja reservado para orientar alguém a procurar ajuda. Se a pessoa for do seu convívio, fique de vigilância para evitar que ela tenha acesso a meios que possam provocar a própria morte. E se apresentar risco imediato, ligue no 192 para acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que encaminhará o paciente ao serviço de urgência psiquiátrica do Hospital Regional.

Se precisar de alguém para conversar, uma das entidades mais conhecidas e respeitadas na prevenção de suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que conta com serviço de apoio psicológico gratuito por meio do número 188.

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