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Cidades

Rede de Saúde de Palmas retoma coletas para o Teste do Pezinho

Pais ou responsáveis já podem procurar uma das Unidades de Saúde da Família para que o exame da criança seja feito

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O ideal é que o exame seja feito entre o 3° e o 5° dia de vida da criança, para facilitar o diagnósticos das doenças

Com o restabelecimento dos serviços de análises dos exames do Teste do Pezinho, realizados pelo Laboratório de Referência do Estado, com sede em Araguaína, a rede de saúde da Capital retoma as coletas para o exame dos recém-nascidos. A partir desta segunda-feira, 17, pais ou responsáveis já podem procurar uma das Unidades de Saúde da Família, mais próxima da residência, para que o exame seja feito na criança. As coletas podem ser feitas em todas as unidades, exceto as Sentinelas, pois estas são exclusivas para atender os casos de Covid-19.

De acordo com o gerente das Linhas de Cuidado da Atenção Primária, o enfermeiro Ilton Batista Salgado Júnior, o teste do pezinho faz parte da triagem neonatal, e é um exame preventivo que investiga diversas doenças. “Todo bebê que nasce no Brasil tem o direito de realizar gratuitamente esse exame. Ele identifica distúrbios e doenças no recém-nascido, garantindo assim, o tratamento e acompanhamento contínuo da criança”, reforça o profissional lembrando que com a ajuda do diagnóstico do exame, problemas de saúde podem ser evitados no futuro.

O gerente orienta ainda que o ideal é que o exame seja feito entre o 3° e o 5° dia de vida, devido às especificidades das doenças diagnosticadas. “A coleta é feita a partir de amostra de sangue obtida de um furo no calcanhar do bebê e pingada em um papel de filtro. O exame é feito nesse local porque nele estão presentes muitos vasos sanguíneos, o que facilita o acesso ao sangue”, esclarece o enfermeiro.

O teste pode detectar as seguintes patologias:

  • Fenilcetonúria: doença caracterizada pela falta da enzima que metaboliza o aminoácido fenilalanina, presente em vários alimentos, e que pode causar lesões irreversíveis no sistema nervoso central
  • Hipotireoidismo congênito: deficiência na produção de tiroxina, um hormônio necessário para o desenvolvimento normal do organismo
  • Anemia falciforme: tendência das células vermelhas do sangue alterarem seu formato sob certas condições, o que pode provocar dificuldades de oxigenação e circulação
  • Fibrose cística: deficiência na síntese de proteínas, o que dificulta a absorção de alimentos e causa infecções respiratórias.
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