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Cidades

Novas residentes do Programa de Enfermagem Obstétrica são acolhidas na rede municipal de saúde

As enfermeiras receberam as boas-vindas dos profissionais da Fesp e da Atenção Primária da Semus

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Na manhã desta segunda-feira, 3, ocorreu o acolhimento de uma nova turma composta por 11 residentes que ingressaram neste ano no Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica (REO) da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp). O evento aconteceu no auditório da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), onde as profissionais receberam as boas-vindas e ouviram sobre o funcionamento da rede municipal de saúde e como serão integradas também ao trabalho realizado na Semus.

A coordenadora do Plano Integrado de Residências em Saúde (PIRS) da Fesp, Socorro Sarmento, esclarece que o cumprimento da carga horária da Residência é feito no Hospital e Maternidade Dona Regina, nas Unidades de Saúde da Família (USF) e, a partir de agora, as residentes vão participar das atividades de planejamento e gestão que ocorrem na Semus, pelo menos uma vez por semana. “A rede SUS é uma só e, por isso, essas profissionais precisam compreender todo o processo que envolve o seu trabalho, no Hospital, na Atenção Primária e também na gestão”.

Um dos objetivos principais do Programa de Residência em Enfermagem Obstrética é reduzir a mortalidade infantil e materna por meio de uma série de ações que visam estimular a melhoria da assistência das gestantes e dos bebês, capacitando essas enfermeiras e enfermeiros para atuarem na assistência integral do processo de gestação e em partos normais e humanizados.

A residente Brenda Moreira dos Santos, de 22 anos, conta que desde o começo da sua graduação já tinha o desejo de se especializar em Enfermagem Obstétrica. Ela concluiu o curso no Ceulp/Ulbra de Palmas no final do ano de 2020 e logo em seguida foi aprovada no processo seletivo da REO da Fesp. “Já estamos atuando na prática, em plantões no Hospital e em atendimentos nas USF, por intermédio de consultas de pré-natal, preventivas para o câncer de colo do útero e atendimentos focados na saúde da mulher e das crianças, sempre com o acompanhamento dos preceptores e dos residentes que estão no segundo ano”, explica.

Desde a sua criação, a REO tem sido fundamental para melhorar a assistência das pacientes e elevar os indicadores de saúde materno-infantil em Palmas, relata a coordenadora do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica, Mayane Vilela Pedroso. “Conseguimos aumentar a quantidade de partos vaginais em posições verticais e reduzir de 80 % para 2% o índice de episiotomias (cortes vaginais) nos partos no Hospital”. A coordenadora comemora dizendo que esse avanço se estendeu na Rede Municipal de Saúde, melhorando a qualidade dos pré-natais, a implantação dos projetos aplicativos e de pesquisa que deixaram sua contribuição.

A REO é uma especialização (pós-graduação) voltada para o aprendizado em serviço no campo de prática. Desde que foi criada, em 2013, já se formaram 18 pessoas nesta especialidade, que faz parte do Integrado Plano Integrado de Residências em Saúde (PIRS) da Fesp.

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