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Brasil

Bruno Covas é enterrado no Cemitério do Paquetá, em Santos

Prefeito de São Paulo foi sepultado no mesmo cemitério que seu avô, Mário Covas. Ele tratava um câncer no sistema digestivo e estava internado desde 2 de maio no Hospital Sírio-Libanês.

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Bruno Covas foi sepultado no Cemitério do Paquetá, mesmo lugar em que o avô Mário Covas foi enterrado

O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos, no litoral paulista, no início da noite deste domingo (16). Familiares se despediram do político no mesmo local em que o avô, Mário Covas, foi enterrado há 20 anos, após morrer de câncer na bexiga. Covas lutava desde 2019 contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado.

O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos, no litoral paulista, no início da noite deste domingo (16). Familiares se despediram do político no mesmo local em que o avô, Mário Covas, foi enterrado há 20 anos, após morrer de câncer na bexiga. Covas lutava desde 2019 contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado.

Uma cerimônia foi realizada no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, reunindo familiares e amigos próximos, por volta das 13h. A cerimônia durou cerca de 50 minutos. Depois, o corpo de Bruno seguiu em cortejo em carro de bombeiros por ruas da capital até a Praça Oswaldo Cruz. Durante o trajeto, na Avenida Paulista, o carro dos bombeiros foi cercado por simpatizantes que queriam se despedir e seguravam faixas e cartazes.

Em seguida, o cortejo com familiares e amigos próximos, incluindo o governador João Doria (PSDB), seguiu para Santos, até o Cemitério do Paquetá, onde chegou por volta das 17h40. Equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santos montaram um cerco no entorno do cemitério, para evitar aglomerações.

Repercussão em Santos
O ex-prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, lamentou a morte de Bruno Covas descrevendo como uma “perda imensa”. O político ainda relembrou a época em que ambos disputaram uma eleição em Santos, quando Covas concorria como vice.

“O Bruno é um exemplo para a juventude brasileira, porque ele, apesar de todas as dificuldades pessoais que estava enfrentando, e com todas as dificuldades que o Brasil atravessa no campo político, continuava dando demonstrações a toda a nossa população e aos jovens, em particular, já que acreditava na política, sabia que a única transformação possível para o nosso país, e para todos os países, é através da política, da boa política. Deixou essa mensagem muito forte”, disse o ex-prefeito.

O também ex-prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa lembrou os dias de convivência, quando ambos atuavam como deputados na Assembleia Legislativa. “Uma grande perda para todos nós, um santista ilustre, uma perda para Santos, para o Brasil, pela liderança do Bruno”, disse Barbosa.

Já o atual prefeito de Santos, Rogério Santos, afirmou que Bruno foi um exemplo desde a juventude. “O Bruno era um homem corajoso, um exemplo para todos nós, de determinação, de compromisso com o poder público, com a política, com a gestão pública, era um homem que deu grandes exemplos. Deixou o legado da boa política, da boa gestão”. O prefeito ainda diz que a administração vai pensar em uma homenagem para Covas, que é natural da cidade do litoral. Foi decretado luto oficial de três dias no município.

O governador João Doria falou sobre a morte de Bruno Covas na saída do sepultamento em Santos. Ele comentou a importância do político, que começou a trajetória ainda jovem. “Bruno deixa uma história escrita, ainda que na sua juventude, e essa história será sempre um grande exemplo para todos nós, na nossa vida pessoal, na nossa vida familiar e na nossa vida política, também”, disse Doria. Ele ainda reiterou que a cerimônia foi restrita a amigos e familiares, da maneira que Covas desejava.

O secretário da Casa Civil, Ricardo Trípoli, salientou as qualidades de Bruno, como os princípios na gestão. “Ele tinha como princípio a democracia, o respeito, era preocupado com as diferenças sociais em uma cidade como São Paulo. Deixou um plano de metas pronto para a cidade de São Paulo”, diz.

Trípoli ainda salienta que todos os trabalhos na prefeitura aconteciam em equipe, que Ricardo Nunes, vice de Covas que assumirá a cidade de São Paulo por 30 dias, fazia parte de todas as decisões. “Todos nós somos uma equipe única, o Bruno dizia ‘olha, somos uma equipe, e vamos enfrentar tudo isso juntos’. O Ricardo disse exatamente isso, estamos no mesmo projeto”, finaliza.

Velório em SP

O corpo do prefeito chegou ao Edifício Matarazzo às 13h13 e foi levado ao hall monumental do 3º andar, onde ocorreu uma homenagem de familiares e amigos mais próximos. Na chegada do cortejo, o corpo foi aplaudido pelas pessoas que estavam no local.

Durante a missa celebrada pelo padre Rosalvino, Tomás foi abraçado por Gustavo Pires, assessor especial de Covas e amigo. Tomás usava a camiseta dos Tucanáticos em homenagem à juventude do PSDB.

O ex-vereador Mário Covas Neto, tio de Bruno, participou da cerimônia com a leitura de trechos da missa. A mãe de Covas, Renata Covas Lopes, seu pai Pedro Mauro Lopes, e seu irmão, Gustavo Costa Lopes, acompanharam a cerimônia. O governador João Doria e sua mulher, Bia, também estiveram presentes, além do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). A cerimônia durou cerca de 50 minutos.

Sobre o caixão fechado foram colocadas as bandeiras do Brasil e de São Paulo. O filho Tomás ajudou a carregar o caixão até o carro do Corpo de Bombeiros. Simpatizantes do prefeito aplaudiram a saída do corpo para o cortejo pelas principais ruas do Centro de São Paulo. Na Avenida Paulista, o carro dos bombeiros foi cercado por simpatizantes que queriam se despedir e seguravam faixas e cartazes. Em seguida, o cortejo segue para Santos, no litoral paulista.

Na sede da prefeitura, as bandeiras do estado e do município foram hasteadas a meio mastro em sinal de luto. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assumiu o cargo após ato da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo e seu primeiro ato foi decretar luto oficial de sete dias na cidade. O governador João Doria (PSDB) também decretou luto oficial de sete dias no estado.

 

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